sábado, 30 de julho de 2022

A crise da arbitragem

A arbitragem brasileira, historicamente, sempre foi ruim. Porém, em certos momentos, essa condição se agrava. Ultimamente, os erros de arbitragem se acumulam em todas as divisões do futebol brasileiro. A crise da arbitragem é evidente. Depois que Wílson Luís Seneme, há poucos meses, assumiu como diretor de arbitragem da CBF, o quadro, em vez de melhorar, se agravou. O VAR, que deveria ser um recurso para diminuir os erros graves nos jogos, está mais atrapalhando que ajudando. Os árbitros de vídeo tem se omitido em lances claros, e interferido equivocadamente em outros. Uma reunião da Comissão de Arbitragem da CBF com os clubes foi realizada nessa semana, mas de nada adiantou. Nos jogos da Segunda Divisão e Copa do Brasil, durante a semana, e hoje, pelo Campeonato Brasileiro, erros crassos de arbitragem tornaram a acontecer. Pelos equívocos cometidos no jogo Flamengo x Athletico Paranaense, pela Copa do Brasil, o árbitro central Luís Flávio de Oliveira (SP) e o de vídeo Wágner Reway (MT), foram suspensos, mas não se notou nenhuma melhora após esse fato. As arbitragens estão tirando o foco do futebol praticado pelos jogadores, e assumindo um protagonismo indevido, empanando o brilho das competições e pondo em dúvida a lisura de seus resultados. Essa situaçào não pode persistir.