segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Escolhas infelizes

Desde o início, sempre apoiei a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, e já expus as razões suficientemente nesse espaço. Por isso, só posso lamentar que quando da escolha dos nomes da bola oficial e do mascote da competição, as opções tenham sido tão ruins. A bola oficial da Copa já teve seu nome escolhido pelo publico entre três alternativas. O nome vencedor foi "Brazuca". As outras duas opções eram "Bossa Nova" e "Carnavalesca". Convenhamos que, dos três nomes, o melhor e mais elegante era "Bossa Nova", até por remeter a um movimento musical brasileiro que repercutiu no mundo inteiro. Pois bem, eis que pouco tempo depois da equivocada denominação da bola da Copa, estamos diante de outra escolha, a do nome do mascote da competição. O mascote é um simpático tatu-bola, animal sob ameaça de extinção. Até aí, tudo bem. O problema são as três alternativas de nomes colocadas pela Fifa para a escolha do público: Amijubi, Fuleco e Zuzeco. Tratam-se de composições de palavras que contém significados que a Fifa pretende exaltar. Na verdade, soam como uma grande bobagem. A Copa de 2014 tem enfrentado uma saraivada de críticas por parte daqueles que não queriam a sua realização no Brasil, o que, entre outras possíveis causas, talvez explique o porquê da ausência do "clima de Copa" no país faltando menos de dois anos para a competição. Uma bola chamada "Brazuca", e um mascote cujo nome sairá de três opções ridículas, por certo, não ajudarão em nada a aumentar o entusiasmo dos brasileiros com a Copa. Em vez da perspectiva de uma grande festa, o que se tem, até agora, é um anticlímax.