quinta-feira, 30 de junho de 2016

Negativismo

Faltando apenas 36 dias para que ocorra o início da Olimpíada de 2016 no Rio de Janeiro, o que se vê, lamentavelmente, é o negativismo cercando a realização da competição. O chamado "espírito olímpico" ainda não se fez sentir no país, nem mesmo com a tocha olímpica sendo conduzida por todas as regiões. A exemplo do que ja havia se verificado no período que antecedeu a Copa do Mundo de 2014, são feitas críticas contundentes e constantes ao volume de gastos, alegando que as altas somas despendidas para a Olimpíada teriam melhor utilização se fossem aplicadas na saúde e na educação. São os velhos argumentos de sempre, carregados de oportunismo e demagogia. Porém, mesmo com toda a maré contrária, a Copa do Mundo de 2014, foi um êxito absoluto. Com a Olimpíada do Rio de Janeiro não deverá ser diferente. A primeira Olimpíada a ser realizada na América do Sul, motivo de orgulho para todos os brasileiros, será um grande sucesso. Competições desse nível, congregando participantes do mundo inteiro e atraindo um grande número de turistas, são motivo de júbilo para quem as sedia. A Olimpíada de 2016 será, com certeza, um acontecimento inesquecível na história da cidade do Rio de Janeiro, em particular, e na do Brasil, como um todo.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Decréscimo

O decréscimo de produção do Inter é evidente. Hoje, perdeu por 1 x 0 para o Flamengo, no estádio Kléber Andrade, em Cariacica (ES), pelo Campeonato Brasileiro. Nos últimos quatro jogos, o Inter obteve apenas um ponto. No jogo de hoje, levou um gol cedo, e não conseguiu reagir. O placar só não foi maior em favor do Flamengo porque o goleiro Muriel fez grandes defesas. O Inter vai pressionado para o Gre-Nal de domingo, no Beira-Rio. Um novo mau resultado do Inter, contra o seu maior rival, poderá fazer com que o técnico Argel Fucks corra o risco de ser demitido.

Vitória emocionante

Era para o Grêmio vencer o Santos de forma tranquila, hoje, na Arena. Afinal, aos dois minutos de jogo o Grêmio já abria o placar, e no final do primeiro tempo fez 2 x 0. Porém, no segundo tempo, embora estivesse jogando bem e sendo superior em campo, o Grêmio sofreu um gol e viu o Santos crescer de produção.  O pior, então, aconteceu, e o Santos empatou, aos 38 minutos. Parecia que o resultado final seria um frustrante 2 x 2, quando Marcelo Hermes, aos 44 minutos, fez 3 x 2 para o Grêmio. Vitória emocionante, e que traz um grande alívio para o Grêmio. O clube vinha de duas derrotas, e terá um Gre-Nal como visitante no domingo. Empatar um jogo em que estava vencendo por 2 x 0 traria para o Grêmio prejuízos na classificação no Campeonato Brasileiro e abalos psicológicos no grupo. O resultado positivo, somado a mais uma derrota do Inter, aumentam a confiança para o Gre-Nal. As lesões, no entanto, preocupam. Luan saiu do jogo machucado, e poderá ser mais um sério desfalque para o Gre-Nal.

terça-feira, 28 de junho de 2016

A impopularidade de Temer

Demorou, mas, finalmente, apareceu uma pesquisa sobre o índice de popularidade do presidente interino Michel Temer. O resultado não poderia ser diferente. A impopularidade de Temer já está no patamar de 70%. A ideia de que Temer pudesse atingir um alto grau de aprovação popular durante os seus primeiros dias de governo nunca foi mais que um despropósito. O governo de Temer é uma peça de ficção das mais absurdas. Uma administração encabeçada por um presidente ilegítimo, com um ministério formado por corruptos e incompetentes, só poderia ter como resultado a maciça rejeição da população. Como se não bastasse isso, houve a comprovação de que a presidente Dilma Rousseff não realizou pedaladas fiscais, o que põe por terra o principal argumento utilizado para o seu impeachment, e evidencia que foi praticado um golpe político. O governo Temer é um projeto condenado ao fracasso. O Senado tem o dever de rejeitar o impeachment, devolvendo o cargo de presidente a Dilma Rousseff, que foi legitimamente eleita, e restituindo o país á normalidade democrática.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

A façanha da Islândia

Um país com apenas 329 mil habitantes, e com somente 100 jogadores de futebol federados. Essa é a Islândia que, hoje, viu sua seleção eliminar a Inglaterra nas oitavas de final da Eurocopa. A façanha da Islândia é dessas que entram para a história do futebol. Um feito épico. Não havia como não se deixar cativar por uma equipe que foi avançando na competição contra todos os prognósticos. Se sua classificação para a Eurocopa já havia sido uma surpresa, o que dizer, agora, que já chegou até às quartas de final da disputa? Seu próximo adversário será um desafio gigantesco, pois enfrentará a França, anfitriã da competição e uma das favoritas para a conquista do título. Porém, não se duvide da Islândia. Com um futebol solidário, e sem a pressão da cobrança por resultados, ela foi avançando, superando adversários de grande tradição. Não convém desdenhar da Islândia.

Caçapava

Na manhã de hoje, faleceu, vítima de enfarte, aos 61 anos, Caçapava, volante do time do Inter que foi bicampeão brasileiro em 1975/1976. Caçapava tinha grande compleição física, mas era viril sem ser violento. Pelas semifinais do Campeonato Brasileiro de 1975, contra o Fluminense, no Maracanã, Caçapava marcou Rivelino de forma implacável, contribuindo decisivamente para que o Inter se classificador para a decisão. Fora de campo, sempre se mostrou uma pessoa dócil. Depois que deixou de jogar, Caçapava teve uma vida acidentada e enfrentou problemas financeiros. Ultimamente, estava muito acima do peso, o que talvez, esteja relacionado ao enfarte que sofreu. Seu nome, no entanto, está inscrito entre os grandes nomes da história do Inter, e é isso que prevalecerá na memória de todos.

A decisão de Messi

Ontem, pouco depois de escrever o texto em que abordava a opinião de Maradona de que Messi não tinha liderança para conduzir a Seleção da Argentina, o que pareceu se confirmar com a perda de mais um título, o maior jogador do mundo na atualidade anunciou sua decisão de não jogar mais pela equipe. A atitude de Messi revela que ele sucumbiu às pressões colocadas sobre ele quando se tratava de suas atuações pela Argentina. A derrota de ontem para o Chile, na Copa América Centenário, foi a quarta consecutiva numa decisão. O último título da Argentina foi o da Copa América de 1993. O peso de tantos anos sem títulos foi colocado sobre os ombros de Messi, em função de ser o melhor jogador do mundo. Messi, no entanto, não conseguiu romper com o jejum de títulos da Argentina. A pressão psicológica sentida por Messi ficou clara na cobrança que fez do primeiro tiro livre para a Argentina, de forma bisonha para um jogador do seu nível. Após a cobrança, era visível o desespero de Messi. Consumada a derrota, ficou evidente  o seu abatimento. Messi, então, anunciou que não irá mais jogar pela Argentina. O futebol perde muito com essa decisão e, por isso mesmo, os amantes desse magnifico esporte torcem para que Messi volte atrás em sua atitude.

domingo, 26 de junho de 2016

Maradona estava com a razão

Maradona é um fanfarrão, que fala muitas bobagens, mas, dessa vez, estava com a razão. Numa conversa com Pelé, durante um evento promocional, cujo áudio foi captado à distância pela transmissão de televisão, Maradona foi perguntado se conhecia Messi mais de perto, e qual sua impressão sobre ele. Maradona respondeu para Pelé que sim, conhecia Messi bem, e que ele é, mesmo, um grande jogador, mas que não tem personalidade para liderar a Seleção da Argentina Hoje, a afirmação feita por Maradona se comprovou quando Argentina e Chile decidiram a Copa América Centenário.  O jogo terminou empatado em 0 x 0, no tempo normal e na prorrogação. A decisão foi, então, para os tiros livres da marca do pênalti. Vidal fez a primeira cobrança, para o Chile, e o goleiro defendeu. Messi foi o primeiro a cobrar pela Argentina, e isolou a bola para longe do gol, num lance bisonho para um jogador da sua categoria. A partir daí, o Chile acertou todas as suas cobranças, e a Argentina desperdiçou mais uma, com Biglia. Com isso, o Chile conquistou o título. Novamente contra a Argentina, como na Copa América de 2015, e, mais uma vez, nos tiros livres da marca do pênalti. A Argentina segue sem ganhar títulos desde a Copa América de 1993, e Messi fracassou, mais uma vez, na tarefa de liderar a equipe numa conquista de título. Maradona estava com a razão sobre Messi. Sem dúvida, Messi é um jogador extraordinário, mas não é um líder.

Repetição

Desde que foi instituída a fórmula de pontos corridos no Campeonato Brasileiro, Grêmio e Inter tem incorrido numa decepcionante repetição de desempenho, tropeçando em adversários menos qualificados. Esses pontos desperdiçados acabam sendo fatais, e impediram, até agora, que os dois clubes conquistassem o título da competição na atual fórmula. As arbitragens tem cometido erros, mas não é esse o fator responsável pelo fato de Grêmio e Inter não serem campeões brasileiros. Hoje, ambos foram derrotados em seus jogos. O Grêmio pelo Atlético Paranaense, por 2 x 0, na Arena da Baixada, e o Inter pelo Botafogo, por 3 x 2, em pleno Beira-Rio. O adversário do Grêmio está no meio da tabela, o do Inter, na zona de rebaixamento. A cada rodada, Grêmio e Inter vão deixando pontos preciosos pelo caminho. Sim, é verdade que Grêmio e Inter jogaram muito desfalcados, mas nem isso, nem os erros de arbitragem, justificam os seus fracassos. Grêmio e Inter precisam deixar de imputar seus insucessos a fatores externos. Eles existem, por vezes incomodam, mas não impedem que se ganhe o título.

sábado, 25 de junho de 2016

Brilho falso

A Eurocopa, competição europeia de seleções que está se desenvolvendo na França, deixa claro o quanto o futebol daquele continente exibe um brilho falso, pois depende da mão-de-obra estrangeira para tornar atraentes os seus campeonatos de clubes. Numa disputa entre seleções, onde os jogadores convocados são os do próprio país, a qualidade cai muito. Claro que há grandes jogadores nascidos na Europa, como o português Cristiano Ronaldo e o galês Bale, mas eles são como ilhas em suas equipes, pela ausência de outros talentos que lhes façam companhia. Até mesmo a badalada Alemanha, atual campeã mundial, não escapa desse quadro. Sua equipe possui vários bons jogadores, mas nenhum excepcional. O resultado disso é que os jogos da Eurocopa são, na sua maioria, pouco atrativos tecnicamente. Paradoxalmente, a desprezada Copa América, que está tendo uma edição extra nos Estados Unidos que será decidida amanhã, conta com a participação do maior jogador do mundo na atualidade, Messi, e uma plêiade de grandes nomes como Suarez, Cavani, Di Maria, Higuain, Lavezzi, James Rodriguez e Cuadrado, todos eles atuando em clubes da Europa. O dinheiro permite aos clubes da Europa formarem times fortíssimos, mas recorrendo aos talentos revelados na América do Sul. Sem eles, como está demonstrando a Eurocopa, sobra transpiração, mas falta inspiração.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Chororô

A repercussão dos jogos de Grêmio e Inter na noite de ontem teve a predominância do chamado "chororô", isto é, a imputação do resultado á arbitragem, tão somente. Não é verdade que tenha sido assim. A arbitragem, muitas vezes, prejudica seriamente os interesses de um clube, mas os tropeços de Grêmio e Inter na noite de ontem não se explicam por esse fator. Grêmio e Inter se encaminham para, mais uma vez, não conquistarem o título do Campeonato Brasileiro. Consumado o fato, utilizam-sé de uma série de desculpas, teorias conspiratórias, táticas diversionistas e desvios de foco. A fórmula do campeonato, os interesses da Rede Globo, as arbitragens, o STJD, e tantos outros, são apontados como algozes que impedem a tão sonhada conquista. Mesmo que, eventualmente, cada um desses agentes cause algum prejuízo aos dois maiores clubes do Rio Grande do Sul, não é isso que explica o longo jejum de títulos no Campeonato Brasileiro. Os times atuais de Grêmio e Inter possuem muitas limitações, seus técnicos ainda buscam uma afirmação. O técnico do Grêmio, Roger Machado, por exemplo, tem muito potencial, mas ainda comete muitos erros de avaliação e escalação. Também costuma substituir mal. O Inter não é diferente. Seu técnico, Argel Fucks, ainda busca consolidar seu nome no cenário do futebol, e seu time carece de uma melhor qualidade. Grêmio e Inter até podem, cirscunstancialmente, terem sofrido com erros de arbitragem, mas a razão dos seus tropeços constantes com clubes de menor porte não está no apito. Se ambos não conseguem alcançar o topo da classificação, a culpa está nos seus próprios erros.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Excursão fracassada

O Inter saiu para realizar dois jogos seguidos fora de casa pelo Campeonato Brasileiro. Por serem contra adversários de menor porte, Figueirense e Coritiba, o Inter projetava obter, pelo menos, quatro pontos nas duas partidas. Logo no primeiro jogo, essa projeção ficou inviabilizada. Ao perder para o Figueirense, o Inter ficou impossibilitado de atingir os pontos que almejava, mesmo que vencesse o Coritiba. Para piorar a situação, nem ao menos isso o Inter conseguiu. Hoje, o Inter empatou em 1 x 1 com o Coritiba, no Couto Pereira. Um resultado que se tornou mais amargo porque o Inter saiu na frente no placar, ainda no primeiro tempo. Porém, no segundo tempo, o Inter recuou demais, submeteu-se á pressão do Coritiba, e acabou cedendo o empate. Foi, portanto, uma excursão fracassada do Inter, com apenas um ponto ganho em seis disputados. O Inter já desperdiçou pontos contra Chapecoense, Vitória da Bahia, Figueirense e Coritiba. Para quem deseja alcançar um título que não ganha há 37 anos, esse desempenho não é nada recomendável.

Teimosia castigada

A teimosia, no futebol, costuma cobrar um preço alto. As lesões dos zagueiros Geromel e Wallace Reis fizeram com que o técnico do Grêmio, Roger Machado, resolvesse dar uma nova chance para Bressan. Zagueiro extremamente limitado no aspecto técnico, Bressan teve atuações comprometedoras nos dois jogos contra o Juventude que causaram a eliminação do Grêmio no Campeonato Gaúcho, e foi igualmente desastroso nas partidas contra o Rosario Central que resultaram na desclassificação do clube na Libertadores. Esse histórico terrível não foi o suficiente para que Roger Machado retirasse Bressan, definitivamente, de seus planos. A teimosia do técnico foi castigada na noite de hoje. O Grêmio perdeu por 2 x 1 para o Vitória da Bahia, em plena Arena, pelo Campeonato Brasileiro, um tropeço imperdoável para quem é postulante ao título da competição. Após o jogo, técnico, jogadores e dirigentes do Grêmio debitaram a derrota na conta do árbitro Sandro Meira Ricci, com quem o clube tem uma indisposição há muitos anos. Não é verdade. Sandro Meira Ricci pode ter cometido erros, mas o algoz do Grêmio no jogo foi Bressan. Ele falhou no lance do primeiro gol do Vitória, e cometeu o pênalti que resultou no segundo, o que acarretou na sua expulsão. Com dois gols contra si, e um jogador a menos ainda no primeiro tempo, o Grêmio não conseguiu evitar a derrota que, por ter sido em casa contra um adversário de menor expressão, terá reflexos muito ruins na sua campanha.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Decisão repetida

Argentina e Chile farão a decisão da Copa América Centenário, no próximo domingo. Uma decisão repetida, pois foi a mesma da edição regular da Copa América, realizada em 2015. Na ocasião, o Chile foi o campeão, conquistando o título na cobrança de tiros livres da marca do pênalti. Agora, no entanto, a Argentina parece ser a favorita. No ano passado,  o Chile foi o país sede da competição, contando, portanto, com a vantagem do fator local. Na decisão de domingo, o local será neutro para ambas as equipes, pois a competição está sendo realizada nos Estados Unidos. Se, mesmo jogando em casa, o Chile precisou dos tiros livres da marca do pênalti para ser campeão, dessa vez à superioridade técnica da Argentina deverá se fazer sentir. O Chile tem, talvez, a sua melhor equipe de todos os tempos. Não há talentos extraordinários, mas existem bons jogadores em todas as posições. Porém, a Argentina tem o maior jogador do mundo na atualidade, Messi, e outros grandes nomes, como Di Maria e Higuain. Sem ganhar um ritulo desde 93, tudo indica que, dessa vez, a Argentina irá acabar com esse jejum.

terça-feira, 21 de junho de 2016

A janela

A chamada "janela" de transferências para a Europa está próxima de ser reaberta, e, com isso, o futebol brasileiro corre o risco de perder suas mais recentes revelações. Depois da criação da execrável Lei Pelé, o país tornou-se um mero exportador de mão de obra no futebol. Os jogadores deixam o Brasil cada vez mais jovens, sem dar o retorno técnico e em títulos que corresponda às expectativas dos torcedores. Nessa próxima janela, alguns dos destaques dos clubes que estão ocupando as primeiras posições do Campeonato Brasileiro poderão deixar o país. Um exemplo disso é Gabriel Jesus, do Palmeiras, que, hoje, marcou os dois gols com que seu clube venceu o América Mineiro por 2 x 0, no Allianz Parque, pelo Brasileirão. Um emissário do Barcelona estava no estádio para observa-lo. O Grêmio poderá perder Walace, que recentemente foi convocado para a Seleção Brasileira, e Luan, que vem sendo o seu jogador mais destacado nas últimas partidas. O Inter talvez se desfaça de Rodrigo Dourado e Eduardo Sasha. Caso todas eles saiam, representarão uma grande perda técnica para seus clubes, que poderão ver inviabilizada a possibilidade de conquistar o título da competição. Uma situação lastimável que desencanta o torcedor, e torna o futebol brasileiro cada vez mais carente de talentos em seus estádios.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Vai começar a era Tite

O que era esperado há dois anos, finalmente, aconteceu. Tite é o novo técnico da Seleção Brasileira. Seu nome era, praticamente, uma unanimidade para assumir o cargo logo após a Copa do Mundo de 2014, quando a Seleção sofreu a humilhante goleada de 7 x 1 para a Alemanha. Absurdamente, a CBF preferiu trazer Dunga de volta para ser o técnico da Seleção. O resultado, como não poderia deixar de ser, foi desastroso. Foram dois anos jogados fora, e, agora, Tite terá a tarefa de consertar o estrago. Tem tudo para se dar bem. Com sua contratação, o temor de a Seleção Brasileira ficar, pela primeira vez, fora de uma Copa do Mundo, começa a se dissipar. Tite é muito bom técnico, e conta com a simpatia da opinião pública, o que não acontecia com Dunga. Sua contratação poderá ser o início do resgate da relação da Seleção Brasileira com o torcedor, que,  atualmente, está muito desgastada. Vai começar a era Tite na Seleção Brasileira. A expectativa geral é de que ele seja muito bem sucedido.

domingo, 19 de junho de 2016

Objetivo cumprido

Era essencial para o Grêmio vencer o Cruzeiro, hoje, na Arena, para manter 100% de aproveitamento nos jogos em casa e permanecer nos primeiros lugares do Campeonato Brasileiro. O objetivo foi cumprido. O Grêmio venceu por 2 x 0, e segue sem perder pontos, nem sofrer gols, em seu estádio. O Grêmio não teve uma grande atuação, mas fez o suficiente para vencer. Luan, que marcou o primeiro gol e deu o chute cujo rebote foi aproveitado por Douglas para fazer o segundo, foi o grande destaque do jogo. Com mais um jogo, na sequência, em casa, contra o Vitória, o Grêmio tem tudo para vencer mais uma vez e, dependendo de resultados paralelos, voltar á liderança do Brasileirão. As lesões, no entanto, preocupam. Geromel e Wallace Reis correm o risco de ficarem fora do time por um tempo expressivo, em função de problemas musculares. Para um grupo que já tem carência de zagueiros, essa é uma péssima notícia.

Derrota justa

Muitas vezes, as declarações após um jogo descrevem uma partida inteiramente diferente daquela que ocorreu em campo. Foi o que aconteceu com o jogo Figueirense 3 x 2 Inter, hoje, no Orlando Scarpelli, pelo Campeonato Brasileiro. O Figueirense venceu com justiça, e merecia ter feito um placar maior, pois colocou duas bolas na trave. Se isso não aconteceu, se deve à arbitragem, que não sinalizou a saída da bola pela linha de fundo no cruzamento que originou o segundo gol do Inter. Naquele momento, o Figueirense vencia por 3 x 1, com ampla superioridade em campo. A pressão final do Inter, com duas grandes chances perdidas, foi consequência dessa falha de arbitragem que freou o ímpeto do Figueirense. Após o jogo, o vice-presidente de futebol do Inter, Carlos Pelegrini, culpou a arbitragem pelo resultado, alegando que o pênalti em favor do Figueirense que abriu o placar não existiu. O dirigente foi mais longe, e levantou suspeitas sobre o fato de um árbitro paulista ter apitado o jogo num momento em o Inter disputa a liderança da competição com um clube do Estado de São Paulo. Não fez nenhuma menção, evidentemente, ao gol irregular do Inter. Alguns repórteres fizeram eco às declarações de Carlos Pelegrini. Porém, a derrota do Inter foi justa. Falta ao Inter e aos seus defensores na imprensa perceberem que o Brasileirão não é o mundo encantado do Campeonato Gaúcho, cujos árbitros vivem a cometer "erros humanos" em favor do clube.

sábado, 18 de junho de 2016

Um placar nem tão inusitado

Não é comum um time marcar sete gols num jogo de futebol. Os placares, nesse esporte, tendem a ser bem menos dilatados. No entanto, isso está deixando de ser uma verdade absoluta. Depois do tristemente célebre 7 x 1 da Alemanha sobre a Seleção Brasileira, na Copa do Mundo de 2014, a Copa América Centenário, que está sendo realizada nos Estados Unidos, apresentou, até agora, dois jogos em que uma equipe marcou sete gols. O primeiro foi o inócuo 7 x 1 da Seleção Brasileira sobre o Haiti. Hoje, o Chile alcançou um surpreendente 7 x 0 sobre o México. A competição não tem a magnitude de uma Copa do Mundo, o Chile está longe de poder ser comparado com a Alemanha, e o México está mais distante ainda de qualquer equivalência com a Seleção Brasileira, mas o resultado é impactante, e terá repercussão internacional. Chile e México são seleções medianas, historicamente, no cenário do futebol. O Chile, atualmente, conta com uma boa equipe, mas que não é extraordinária, nem tão superior à do México. Portanto, o resultado é totalmente inesperado. Seja como for, um placar com sete gols em favor de um dos times já não está sendo tão inusitado, mas o peso dele sobre o derrotado continuará terrível, como sempre foi.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

A destruição da CLT

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) talvez seja o maior dos muitos legados do presidente Getúlio Vargas para o país. Ela garante aos trabalhadores uma série de direitos, como a jornada diária de oito horas, férias de 30 dias remuneradas, entre outros. Os empresários, desde sempre, combateram a CLT, e sempre desejaram flexibiliza-la ou, até mesmo, extingui-la. Agora, essa ameaça aos interesses dos trabalhadores está próxima de se concretizar. O ministro chefe da Casa Civil da Presidência da República, Eliseu Padilha, quer acabar com a CLT, para, alegadamente, aumentar a "competitividade" da economia. Os empresários odeiam a CLT porque, dizem, ela dificulta as contratações. Tudo porque a CLT estabelece direitos a serem pagos quando da dispensa de um empregado que inibem as demissões. O desejo da classe empresarial é que ocorra a supressão desses direitos. Dessa forma, demitir se tornaria mais fácil, o que, de uma forma perversa, facilita as contratações pela precarização do trabalho e pela rotatividade da mão-de-obra. Padilha é uma das figuras mais nefandas da política brasileira, que integra um governo ilegítimo e golpista. Um governo que chegou ao poder para fazer o serviço sujo com que a direita brasileira sempre sonhou. Resta á sociedade organizada impedir que a destruição da CLT, uma monstruosidade, venha a se concretizar.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Liderança surpreendente

Desafiando a lógica, o Inter segue líder do Campeonato Brasileiro. Hoje, venceu o Atlético Mineiro, no Beira-Rio, por 2 x 0, mantendo sua liderança surpreendente. O jogo esteve longe de ser difícil para o Inter, pois o Atlético Mineiro teve uma atuação pálida, demonstrando que o fato de estar na zona de rebaixamento não é por acaso. As estrelas Robinho e Fred, por exemplo, nada fizeram de produtivo. Dessa forma, o Inter, mesmo sem um futebol convincente, derrotou mais um adversário. Não faltou nem mesmo mais um toque de mão de Paulão dentro da área ignorado pelo árbitro. Por mais incrível que pareça, Paulão comete esse tipo de pênalti em todos os jogos do Inter, sem exceção. Porém, sabe-se lá o porquê, os pênaltis cometidos pelo zagueiro do Inter  nunca são marcados pelos árbitros. Com o resultado de hoje, o Inter abriu três pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o Palmeiras. Com um futebol fraco, mas com sua proverbial sorte e a ajuda prestimosa dos árbitros, o Inter segue líder. Resta saber até quando.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Empate eletrizante

Um placar de 3 x 3 revela a ideia de um jogo movimentado, intenso. A partida Chapecoense 3 x 3 Grêmio  foi exatamente assim. Um empate eletrizante. Os dois times buscaram o gol o tempo inteiro. Não cederam à acomodação em nenhum momento. Também fica claro que tamanho número de gols não se dá sem muitas falhas defensivas, e elas ocorreram, efetivamente. A defesa do Grêmio, particularmente, continua a falhar terrivelmente nas bolas aéreas. O goleiro Marcelo Grohe segue errando nas saídas de gol. O Grêmio levou dois gols de cabeça e escapou de sofrer outros. Esses problemas tornaram-se tão crônicos e insolúveis que suscitam dúvidas sobre a realização de treinos específicos para tentar soluciona-los. Eles ocorrem, de fato? Em caso afirmativo, porque não surtem nenhum efeito? O Grêmio, no Campeonato Brasileiro de 2015, perdeu seis pontos para a Chapecoense, o que comprometeu suas chances de obter mais do que o terceiro lugar, sua colocação final. Agora, tropeça, mais uma vez, nesse valente, mas modesto, adversário. Novamente, esses pontos poderão fazer falta no final do Brasileirão.

terça-feira, 14 de junho de 2016

O fim do que não deveria ter começado

A CBF fez, hoje, o anúncio tão esperado de que Dunga não era mais o técnico da Seleção Brasileira. A demissão de Dunga corrige o erro da própria CBFde tê-lo contratado. Sua saída representa o fim do que não deveria ter começado. Não havia justificativa para o seu retorno logo após a Seleção ser humilhada por uma goleada de 7 x 1 para a Alemanha, na Copa do Mundo de 2014. Sua primeira passagem pela Seleção já fora um equívoco, pois jamais havia trabalhado como técnico, até então. Após sair da Seleção, Dunga ficou dois anos parado. Depois disso, trabalhou no Inter, onde foi demitido antes do término do contrato. Mesmo com um currículo tão escasso, voltou para a Seleção. Não podia dar certo. A Seleção desperdiçou quase dois anos de preparação, mas ainda há tempo para mudar. A saída de Dunga já é um alento, mas é preciso acertar na escolha do seu substituto. O mais cotado para o cargo é o técnico do Corinthians, Tite. No momento, é, mesmo, a opção mais indicada. Resta aguardar pela definição do nome do novo técnico da Seleção. Tomara que ele, seja quem for, restitua a imagem da Seleção, que anda tão desgastada.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Retrato de uma geração

Uma postagem de Neymar numa rede social, logo depois da vexatória eliminação da Seleção Brasileira na Copa América Centenário, mostra o que é o jogador brasileiro de hoje. Neymar,que não participou da competição, solidarizou-se com os seus companheiros de Seleção, afirmando que só eles sabem os sacrifícios que fazem para jogar por ela, o que fazem com amor. Acrescentou que muitos "babacas" vão falar "m....", e mandou-os "se f....". A declaração de Neymar é o retrato de uma geração. Os jovens jogadores de hoje são mimados, "marrentos", egocêntricos. Adoram ostentar carros e objetos caros que podem comprar com seus altos salários. O conteúdo da postagem de Neymar é lamentável em todos os aspectos. Pelos termos chulos, pela agressividade, pela falsidade evidente da afirmação de que os jogadores sacrificam-se para jogar pela Seleção e que o fazem com amor. Na verdade, é visível que os jogadores de hoje não tem o mesmo apreço pela Seleção do que os de épocas anteriores. Ao contrário da colocação de Neymar, eles desconhecem o que seja sacrifício, e jogam com indiferença, não com amor. A manifestação de Neymar, execrável em todos os níveis, é mais um fato que explica porque a Seleção Brasileira está num poço sem fundo.

domingo, 12 de junho de 2016

Num poço sem fundo

O que falta acontecer á Seleção Brasileira? Depois de ser eliminada nas quartas de final das duas últimas edições da Copa América, hoje a Seleção foi desclassificada da competição extra que está sendo realizada em comemoração ao centenário da disputa, na primeira fase, ao perder para o Peru, por 1 x 0.  A desclassificação se deu num grupo cujos demais integrantes eram Peru, Equador e Haiti! A Seleção só marcou gols contra o Haiti, ao qual goleou, por sinal, por 7 x 1, ensejando uma série de chacotas pela coincidência com o placar pelo qual foi derrotada pela Alemanha, na Copa do Mundo de 2014. Foi constrangedor ver a atônita figura do técnico da Seleção, Dunga, á beira do campo, enquanto o desastre se consumava. Muito pior, ainda, foi ouvi-lo dizer,  na entrevista após o jogo, que a derrota se deu pelo flagrante erro de arbitragem, que validou um gol feito com a mão. O técnico argumentou, também, que a Alemanha fez um longo trabalho de reestruturação no seu futebol até colher resultados, e que, no Brasil, já estão cobrando-os em apenas um ano e meio. No jogo de hoje, Dunga fez apenas uma substituição durante o jogo. Ao ser questionado sobre isso, disse que agiu assim porque a equipe estava encaixada. Num poço sem fundo, é como se encontra a Seleção Brasileira. A cada vez que se pensa que o pior já aconteceu, a Seleção cai ainda mais baixo. Só faltaria, agora, para culminar, a Seleção ficar fora de uma Copa do Mundo pela primeira vez. No momento, a Seleção está em sexto lugar nas eliminatórias da América do Sul para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia, o que lhe deixaria fora,  até mesmo, da repescagem. A verdade é que o retorno de Dunga ao cargo de técnico da Seleção foi um desatino. Depois de mais um fracasso retumbante, só resta demiti-lo, e contratar um técnico que possa começar o trabalho de recuperação da imagem, a cada dia mais desgastada, da Seleção.

sábado, 11 de junho de 2016

Arbitragem calamitosa

Mais uma vez, como é constante ao longo da sua história, o Grêmio se deparou com uma arbitragem calamitosa no empate em 0 x 0 com o Fluminense, hoje, no Raulino de Oliveira, pelo Campeonato Brasileiro. O árbitro André Luís Freitas de Castro (GO) começou por não marcar um pênalti claríssimo de Henrique, que desviou a bola, intencionalmente, com o braço. Antes de a bola chegar em Henrique, seu companheiro de time, Douglas, também havia cometido toque de mão. Um duplo erro do árbitro, portanto. Não contente com isso, o árbitro deu cartão vermelho direto para Ramiro, por reclamação!. Mesmo com todas essas ações da arbitragem contra si, o Grêmio saiu na frente no placar, aos 40 minutos do primeiro tempo, num belo gol de Marcelo Hermes. No segundo tempo, o Grêmio recuou demasiadamente, dando campo para a pressão do Fluminense. A saída de Bobô para a entrada de Jailson deixou o Grêmio sem uma jogada de referência na frente, chamando ainda mais o Fluminense para dentro do seu campo, o que acabaria sendo fatal, redundando no gol de empate, marcado por Marcos Júnior, num lance duvidoso. A verdade é que, mesmo com os erros de arbitragem, o Grêmio poderia ter saído vencedor. Afinal, fizera 1 x 0 depois de já ter Um jogador a menos. A arbitragem foi, mesmo calamitosa, repita-se, mas o técnico do Grêmio, Roger Machado, errou ao recuar demais o time no segundo tempo, e fez substituições equivocadas. O Grêmio poderia ter vencido o Fluminense, mas não o fez. Pontos desperdiçados dessa forma poderão fazer muita falta mais adiante.

Facilidade

Pouco há para dizer de um jogo tão óbvio como Inter x América Mineiro. Previa-se um jogo fácil para o Inter, e isso se confirmou. O resultado final foi Inter 3 x 1 América Mineiro, no Beira-Rio, pelo Campeonato Brasileiro. Foi tão fácil a partida que aos 2 minutos do primeiro tempo o Inter já vencia por 1 x 0. Poucos minutos depois, veio o segundo gol do Inter. Eram apenas 18 minutos do primeiro tempo quando o América Mineiro descontou, mas isso não representou uma reação. No segundo tempo, o Inter marcou mais um gol e venceu sem problemas. Ainda no primeiro tempo, Ernando, do Inter, cometeu um pênalti que, mais uma vez, não foi marcado.  Os zagueiros do Inter, Paulão e Ernando, cometem pênaltis, invariavelmente, em todos os jogos, mas, por um mistério insondável, eles nunca são marcados. Caso fossem, como deveriam ser, consignados, a posição do Inter na tabela poderia ser bem inferior ao primeiro lugar que, provisoriamente, ocupa.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Estreia vitoriosa

Começou, hoje, a Eurocopa, a competição entre seleções da Europa. Na atual edição, a disputa está inchada em número de participantes, com 24 seleções, um evidente exagero. A França é o país sede e, por isso, coube-lhe fazer o jogo de abertura, contra a Roménia. Foi uma estreia vitoriosa, fundamental para uma seleção que é uma das grandes favoritas para conquistar o título. A França não chegou a brilhar, longe disso, mas venceu,  e isso é o mais importante no início de uma caminhada. Curiosamente, por força da edição extra da Copa América em 2016, as duas competições continentais estão ocorrendo paralelamente, o que não costuma acontecer. Porém, a Eurocopa será mais longa que a Copa América Centenário. Sua duração será de um mês, o mesmo que uma Copa do Mundo. Mesmo que muitos europeus afirmem que a Eurocopa é a Copa do Mundo sem o Brasil e a Argentina, essa extensão da disputa se configura excessiva.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Gre-Nal às 11 horas

O próximo Gre-Nal, que será realizado no dia 03/07, no Beira-Rio, válido pelo Campeonato Brasileiro, terá um horário pouco usual. O grande clássico do Rio Grande do Sul será realizado às 11 horas. Esse horário para jogos foi instituído no Brasileirão de 2015, e teve êxito de público, embora receba críticas de muitos,  especialmente dos técnicos. Seja como for, o fato é que um Gre-Nal, pela magnitude que envolve esse clássico, não deveria ser disputado num horário alternativo. O Gre-Nal já é tido por muitos como o maior dos clássicos brasileiros. No entanto, a Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão da competição, reserva os grenais para os seus canais de pay per view, em horários não tradicionais. O tradicional horário das 16 horas, em canal aberto,  é reservado, quase sempre, para jogos de Flamengo e Corinthians, os dois clubes de maior torcida do país. Como a maioria da população não tem acesso aos canais fechados, ela fica impossibilitada de assistir um clássico de grande expressão e tem de se contentar, muitas vezes, com jogos de Flamengo e Corinthians contra adversários de menor nível. Afora isso, a contínua exposição,  na tevê aberta, dos dois clubes mais populares do pais ajuda a reforçar essa condição. Grêmio e Inter não deveriam aceitar jogar um clássico tão grandioso num horário pouco nobre. Como são dependentes da verba de tevê, a tudo se submetem, sem protesto. O que é uma pena, pois o Gre-Nal deveria receber um tratamento mais digno.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Um treino valendo pontos

Como era esperado, a Seleção Brasileira goleou o Haiti, hoje, em Orlando, pela Copa América Centenário. O placar, curiosamente, foi 7 x 1, o mesmo da humilhante derrota para a Alemanha na Copa do Mundo de 2014. A coincidência, é claro, não deixou de ser destacada pela imprensa, no país e no exterior, ensejando uma série de ironias e chacotas. Brincadeiras á parte, a verdade é que, sobre o jogo em si, há muito pouco para se analisar, pois, na prática, foi um treino valendo pontos. O Haiti é uma equipe muito fraca, que não opôs resistência á Seleção Brasileira. O destaque,  ainda assim, foi o meia Philippe Coutinho, que fez três gols. A Seleção Brasileira foi beneficiada, também, pelo resultado do outro jogo do grupo. Peru e Equador empataram em 2 x 2. O Peru chegou a estar vencendo por 2 x 0. Caso o Peru tivesse vencido, seria o líder isolado do grupo, com dois pontos a mais que a Seleção. Como empatou, ficou com o mesmo número de pontos que a Seleção, mas em segundo lugar no grupo, por ter menor saldo de gols. Dessa forma, na última rodada, Seleção Brasileira, Peru e Equador irão lutar pela definição dos dois classificados do grupo. A grande vantagem que obteve no saldo de gols faz com que a Seleção seja a favorita para ficar com o primeiro lugar do grupo. Seja como for, a goleada sobre o Haiti em nada melhora a situação de descrédito que a Seleção vive atualmente. Sem um novo técnico e outros métodos de trabalho, nada irá mudar, significativamente, na Seleção Brasileira.

terça-feira, 7 de junho de 2016

Contratações polêmicas

Grêmio e Inter anunciaram contratações que estão se mostrando polêmicas, pois foram recebidas com descrédito por muitos. São dois atacantes, Negueba, pelo Grêmio, e Ariel, para o Inter. As circunstâncias dessas contratações, no entanto, são diferentes. Negueba é um atacante de lado, que vem em definitivo, trocado com o Coritiba pelo volante Edinho. Ariel é um centroavante típico, de posicionamento, que vem emprestado até o final do ano pelo Portland Timbers, dos Estados Unidos, que acaba de adquiri-lo do Pachuca, do México. Revelado pelo Flamengo, Negueba, de 24 anos, surgiu como uma grande promessa, que não chegou a se confirmar. Uma grave lesão, quando esteve emprestado ao São Paulo, prejudicou sua afirmação. No Coritiba, onde estava desde 2015, Negueba teve altos e baixos. Porém, sua contratação não me parece ruim. Negueba é jovem, e foi trocado por um jogador de 33 anos. Afora isso, possui um futebol de grande velocidade e boa técnica, que pode ser útil ao Grêmio. O argentino Ariel representa uma situação diferente. Ele jogou no Coritiba, onde não se destacou, e já tem 28 anos. Também é estranho que o Inter sirva de barriga de aluguel para um clube dos Estados Unidos, trazendo o jogador por um período curto e, depois devolvendo-o ao seu adquirente. Em termos técnicos, ambas as contratações foram recebidas com ceticismo, mas a chance de dar certo tende a ser maior para Negueba.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Overdose futebolística

Mesmo os mais apaixonados por futebol terão dificuldades para acompanhar o número de jogos que serão realizados, nos próximos dias, por diferentes competições. O Campeonato Brasileiro, há pouco iniciado, seguirá em paralelo com a Copa América Centenário, já em andamento, e com a Eurocopa, que está por começar. A princípio, tanta oferta de jogos pode parecer algo muito bom, mas não é bem assim. Afinal, se há grande quantidade de jogos, a qualidade não é correspondente. O Brasileirão apresenta um baixo nível técnico. A Copa América Centenário, afora ser uma competição extemporânea, pois é uma edição extra realizada um ano após a última regularmente prevista, não se caracteriza pelo alto nível do futebol praticado. Afora a presença de seleções de pouca expressão, como Bolívia, Panamá, Haiti e Jamaica, as equipes mais representativas, como a Seleção Brasileira e a Argentina, estão muito longe de mostrar a qualidade de outros tempos. A Eurocopa, pretensamente, seria a melhor dessas competições, mas também está longe de encantar, pois, não custa lembrar, os maiores destaques do futebol europeu são os jogadores estrangeiros. Embora muitos europeus digam que a Eurocopa é a Copa do Mundo sem Brasil e Argentina, as duas competições estão longe de serem equivalentes. As grandes potências do futebol europeu nem sempre mostram o seu melhor na Eurocopa, como prova a decisão da edição de 2004, entre Portugal e Grécia. Seria bom que essa enorme quantidade de jogos fosse acompanhada de uma grande qualidade, mas com uma Seleção Brasileira medíocre e sem a presença de seu único grande astro, Neymar, e uma Argentina onde Messi não consegue render tudo que dele se espera, por exemplo, esse parece um desejo irrealizável. Ainda assim, quem gosta de futebol que trate de se programar, pois o que não vai faltar serão jogos para assistir nessa overdose futebolística.

domingo, 5 de junho de 2016

Tropeço

A estatística do Inter nos jogos contra o Vitória, no Barradão, não é nada favorável. Hoje á tarde, essa tendência, mais uma vez, se confirmou. Com um gol sofrido logo aos três minutos do primeiro tempo, o Inter perdeu para o Vitória por 1 x 0, e teve quebrada a sua invencibilidade no Campeonato Brasileiro. O tropeço acarretou, também, a perda da liderança isolada. Agora, o Inter divide essa condição com Corinthians e Grêmio, e, pelos critérios de desempate, é o terceiro colocado. As limitações apresentadas pelo Inter, mesmo nas vitórias, dessa vez não foram superadas. O Inter não jogou bem e, mesmo que tenha tido chances claras de gol, poderia ter perdido por um placar maior. Uma questão, em particular, começa a se mostrar intrigante nos jogos do Inter. Em todas as partidas, sem exceção, o zagueiro Paulão comete faltas violentas e toca com a mão na bola dentro da área. Porém, os árbitros nunca o expulsam nem marcam pênaltis por causa desses lances. Hoje, não foi diferente. Paulão cometeu uma falta violentíssima sobre Marinho, do Vitória, mas recebeu apenas o cartão amarelo. No final do jogo, desviou com o braço, dentro da área, uma bola que poderia redundar no segundo gol do adversário. O pênalti, no entanto, não foi marcado. Porque Paulão tem tantos privilégios com a arbitragem? Essa é a pergunta que não quer calar.

Desafogo

Uma atuação pouco inspirada, chances desperdiçadas, torcida impaciente, o gol que não saía. Assim se desenrolou o jogo Grêmio  x Ponte Preta, hoje á tarde, na Arena, pelo Campeonato Brasileiro. O torcedor já se lamentava pelos dois pontos que seriam desperdiçados quando, aos 49 minutos do segundo tempo, Luan marcou um golaço. Foi o gol do desafogo, e com ele o Grêmio venceu a Ponte Preta por 1 x 0. O Grêmio, que estava caindo para o quarto lugar na classificação, retornou ao primeiro, dividindo a posição com Corinthians e Inter. Nos critérios de desempate, o Grêmio é o segundo colocado, atrás do Corinthians, por ter tido um jogador expulso. Detalhes á parte, o fato é que o gol de Luan trouxe alívio para uma torcida que já se via amargurada por um empate em casa na sequência de uma derrota. Foi um jogo que valeu, essencialmente, pelo resultado. Era imprescindível vencer, e o Grêmio conseguiu. A atuação esforçada, mas sem brilho, no entanto, diante de um adversário modesto, evidencia a necessidade do Grêmio aumentar o seu rendimento, se quiser brigar pelo título. Alguns desempenhos individuais estiveram muito abaixo do esperado, como Maicon, Giuliano, Douglas e, especialmente, Everton, que perdeu dois gols feitos. Porém, o que importa é que, mesmo de forma tão sofrida, o objetivo de vencer foi alcançado. Agora, serão dois jogos seguidos fora de casa, nos quais será preciso muita aplicação e qualidade para não perder posições.

sábado, 4 de junho de 2016

Mediocridade

A Seleção Brasileira está mergulhada na mediocridade. Basta ver sua escalação para verificar que não há um único jogador diferenciado, é uma reunião de nomes medianos. Essa é uma contingência da entressafra  de valores que vive o futebol brasileiro. Porém, essa situação se agrava porque a Seleção não tem um bom técnico. A volta de Dunga ao cargo foi um absurdo, que está se prolongando de maneira inaceitável. Dunga não consegue dar nenhuma contribuição á Seleção. Hoje, a Seleção estreou na Copa América Centenário empatando em 0 x 0 com o Peru, no Rose Bowl. Mais uma vez, a Seleção produziu muito pouco. O pior é que a derrota só não aconteceu por um erro de arbitragem, pois um gol legítimo do Equador foi anulado, num frango constrangedor de Alisson. A arbitragem entendeu que a bola, ao ser chutada, já tinha saído pela linha de fundo, o que não aconteceu. A verdade é que, mesmo com um material humano mediano, a Seleção poderia render mais. Não irá conseguir isso, no entanto, enquanto Dunga for o técnico.

Muhammad Ali

O boxe, como esporte, nunca foi uma unanimidade. Apreciado por muitos, é rejeitado por outros tantos, devido a sua violência. Porém, polêmicas á parte, como todo o esporte, gerou seus mitos, e não foram poucos. Nenhum, no entanto, foi maior que Cassius Clay, ou Muhammad Ali, o nome que adotou depois de se converter ao islamismo. Mesmo para os que não se encantam pelo boxe, Ali era uma referência. Seu estilo de luta, com o movimento constante das pernas, marcou época. Suas lutas com outros grandes nomes do boxe, como George Foreman e Joe Frazier, entraram para a história. Ali não se limitou ao ringue. Foi um exemplo de postura como cidadão. Recusou-se a lutar na Guerra do Vietnã. Ao ser discriminado por sua cor, desfez-se de sua medalha de ouro olímpica. As pancadas sofridas nos ringues, todavia, cobraram o seu preço, e Ali, que faleceu, hoje, aos 73 anos, vinha sofrendo há mais de três décadas com o Mal de Parkinson. Muhammad Ali não vive mais, mas seu nome está inscrito para sempre entre os maiores nomes do esporte, como Pelé, Michael Jordan, entre outros. Sai de cena o homem, permanece o mito.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Competição extemporânea

Começou, hoje, nos Estados Unidos, a Copa América Centenário. O jogo de abertura, isolado, foi Estados Unidos 0 x 2 Colômbia. Essa é uma edição extra da Copa América, devido ao fato de a competição, em 2016, completar 100 anos de sua primeira realização. Mesmo com essa justificativa histórica, é uma competição extemporânea. Afinal, em 2015, houve uma edição regular da Copa América. Como se não bastasse isso, os clubes brasileiros são extremamente prejudicados ao terem jogadores convocados por seleções participantes da competição, já que, absurdamente, o Campeonato Brasileiro não é paralisado durante a disputa, ao contrário do que acontece nos demais países. Dessa forma, clubes como Grêmio e Santos, por exemplo, foram muito prejudicados por terem jogadores convocados, desfalcando e fragilizando seus times. Afora isso, no caso específico da Seleção Brasileira, sua ligação com a torcida vive um enorme desgaste, e Dunga é um técnico que todos desejam que saia do cargo.  A Copa América Centenário, nesse momento, é totalmente inconveniente. Para o público brasileiro, particularmente, ela não representa um atrativo. Não faltará quem, até mesmo, torça contra a Seleção, para que ela seja eliminada logo e, assim, os jogadores de seus clubes retornem o quanto antes.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Erros fatais

Um grande jogo, com muitos gols, duas viradas no placar, tensão e emoção. Assim foi a partida Palmeiras 4 x 3 Grêmio, hoje, no Pacaembu, pelo Campeonato Brasileiro. Com um minuto e meio de jogo, o Palmeiras já fazia 1 x 0, num lance em que, no seu nascedouro, houve uma falta sobre Maicon. No último minuto dos acréscimos do primeiro tempo o Grêmio empatou, numa jogada em que Bressan estava impedido. Naquele momento, o Grêmio já fazia por merecer o empate. O Grêmio começou melhor no segundo tempo, e aos nove minutos conseguiu a virada. Porém, não soube segurar o escore, e sofreu o empate dois minutos depois. A partir daí, o Palmeiras exerceu uma forte pressão, e uma nova virada era iminente. Não deu outra. O Palmeiras desempatou e, depois, ampliou o placar. No final,  quando o resultado já parecia definido, o Grêmio ainda fez mais um gol. Para o Grêmio, afora a derrota em si, preocupa o fato de não ter sofrido gols nos primeiros jogos do Brasileirão e, hoje, ter levado quatro numa única partida. As falhas nas bolas aéreas voltaram a aparecer.  Foram erros fatais, responsáveis pelo terceiro e quarto gols do Palmeiras. A atuação do time, no entanto, foi de bom nível, e mostra que o Grêmio pode ter pretensões grandes na disputa.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Filme repetido

Os jogos do Inter tem apresentado um conteúdo repetitivo. São vitórias por placar escasso e, quase sempre, com falhas decisivas da arbitragem. Hoje, o quadro não foi diferente. O Inter venceu o Atlético Paranaense por 1 x 0, no Beira-Rio, pelo Campeonato Brasileiro. Foi a terceira vez consecutiva que o Inter venceu pelo escore mínimo. O gol do jogo foi irregular, pois antes de a bola chegar em Vitinho, que a colocou nas redes, Paulão fez falta sobre Cleberson,  e ainda cometeu um toque. Mesmo assim, o gol foi validado. Dessa forma, o Inter dormiu como líder isolado, e permanecerá nessa condição se o Grêmio não vencer o Palmeiras, hoje, no Pacaembu. Em 2015, o Inter venceu sete jogos por 1 x 0 na mesma competição. Estamos assistindo, portanto, a um filme repetido.