sábado, 4 de junho de 2016

Mediocridade

A Seleção Brasileira está mergulhada na mediocridade. Basta ver sua escalação para verificar que não há um único jogador diferenciado, é uma reunião de nomes medianos. Essa é uma contingência da entressafra  de valores que vive o futebol brasileiro. Porém, essa situação se agrava porque a Seleção não tem um bom técnico. A volta de Dunga ao cargo foi um absurdo, que está se prolongando de maneira inaceitável. Dunga não consegue dar nenhuma contribuição á Seleção. Hoje, a Seleção estreou na Copa América Centenário empatando em 0 x 0 com o Peru, no Rose Bowl. Mais uma vez, a Seleção produziu muito pouco. O pior é que a derrota só não aconteceu por um erro de arbitragem, pois um gol legítimo do Equador foi anulado, num frango constrangedor de Alisson. A arbitragem entendeu que a bola, ao ser chutada, já tinha saído pela linha de fundo, o que não aconteceu. A verdade é que, mesmo com um material humano mediano, a Seleção poderia render mais. Não irá conseguir isso, no entanto, enquanto Dunga for o técnico.

Muhammad Ali

O boxe, como esporte, nunca foi uma unanimidade. Apreciado por muitos, é rejeitado por outros tantos, devido a sua violência. Porém, polêmicas á parte, como todo o esporte, gerou seus mitos, e não foram poucos. Nenhum, no entanto, foi maior que Cassius Clay, ou Muhammad Ali, o nome que adotou depois de se converter ao islamismo. Mesmo para os que não se encantam pelo boxe, Ali era uma referência. Seu estilo de luta, com o movimento constante das pernas, marcou época. Suas lutas com outros grandes nomes do boxe, como George Foreman e Joe Frazier, entraram para a história. Ali não se limitou ao ringue. Foi um exemplo de postura como cidadão. Recusou-se a lutar na Guerra do Vietnã. Ao ser discriminado por sua cor, desfez-se de sua medalha de ouro olímpica. As pancadas sofridas nos ringues, todavia, cobraram o seu preço, e Ali, que faleceu, hoje, aos 73 anos, vinha sofrendo há mais de três décadas com o Mal de Parkinson. Muhammad Ali não vive mais, mas seu nome está inscrito para sempre entre os maiores nomes do esporte, como Pelé, Michael Jordan, entre outros. Sai de cena o homem, permanece o mito.