segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Um divisor de águas

O mundo inteiro se espanta com a passividade do povo brasileiro diante das iniquidades que se abatem sobre ele. Diante de situações análogas á brasileira outros povos reagem de forma indignada. Foi esse o caso dos vizinhos argentinos, que saíram às ruas contra uma reforma previdenciária abjeta, como a que se pretende implantar no Brasil, enquanto aqui não se percebe reação diante de tamanha monstruosidade. Porém, uma data surge no horizonte para ser um divisor de águas nesse quadro. No dia 24 de janeiro de 2018, em Porto Alegre, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, será julgado pelo Tribunal Regional Federal da Quarta Região. Tudo se encaminha para um jogo de cartas marcadas, com a condenação de Lula para impedir que ele concorra a presidente na eleição de outubro do próximo ano. Um julgamento isento, livre de tendenciosidades, implicaria, necessariamente, na absolvição de Lula, vítima do ímpeto persecutório do juiz Sérgio Moro. Para impedir a consumação dessa trama sórdida será preciso uma atitude forte dos brasileiros conscientes em defesa da democracia. Os julgadores de Lula terão de sentir a pressão das ruas. O Tribunal terá de ser cercado por manifestantes que farão ecoar o seu protesto contra as atrocidades praticadas contra Lula. O povo brasileiro não pode continuar a se portar como um boi que se encaminha conformado para o matadouro. O dia da mudança já está marcado no calendário. Em 24 de janeiro de 2018, tendo Porto Alegre por local, o Brasil começará a virar a página do golpe.