terça-feira, 30 de outubro de 2018

Castigo doloroso

Uma eliminação dura, com requintes de crueldade. Assim foi a derrota do Grêmio por 2 x 1, de virada, para o River Plate, hoje, na Arena, que resultou na sua desclassificação da Libertadores. Foi um castigo doloroso, mas uma consequência natural para um clube cujo técnico insistiu em desafiar o bom senso, escalando jogadores que não possuem condições de jogar pelo Grêmio. Renato, depois das várias falhas de Bressann em jogos pelo Campeonato Brasileiro, não o escalou hoje, e escolheu Paulo Miranda para compor a dupla de zaga com Geromel. Paulo Miranda fazia uma grande partida, quando teve de sair por lesão. Aí, tudo começou a se complicar para o Grêmio. Bressan não saiu jogando, mas estava no banco, e entrou no lugar de Paulo Miranda. Antes mesmo de tocar na bola, Bressan levou um cartão amarelo. Pouco depois, o Grêmio sofreu o gol de empate. No final do jogo, quando a classificação parecia garantida, Bressan cometeu um pênalti absurdo, que não foi percebido pelo árbitro, mas foi captado pelo VAR. O River Plate fez o seu segundo gol, que tirou o Grêmio da Libertadores. Ainda que o Grêmio tenha queixas a fazer da Conmebol, as declarações de Renato e do presidente Romildo Bolzan Júnior não traduzem a realidade. O Grêmio não foi roubado, como afirmou Renato. O "subterrâneo"a que se referiu Romildo Bolzan Júnior também não foi o fator que decidiu a partida. Se é verdade que Everton perdeu um gol feito quando o jogo estava 1 x 0 para o Grêmio, o que poderia ter decidido tudo, nada foi pior do que os erros de Bressan, um jogador que já comprovou de forma exaustiva que não tem condições de vestir a camisa do Grêmio. Todos sabiam disso, só Renato insiste em negar o óbvio. Mais cedo ou mais tarde, a conta viria. Ela veio de uma forma terrível, fazendo escapar uma classificação que estava quase garantida. Em respeito à torcida do Grêmio, Bressan não pode mais jogar pelo clube.