terça-feira, 5 de março de 2013

Desfecho inevitável

A morte do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, hoje ocorrida, era mais do que previsível. Seu estado de saúde, sabia-se, era irreversível. Foi uma lenta agonia, que, agora, chegou ao fim. Seus inimigos não conseguem disfarçar sua satisfação com o fato, e imaginam poder chegar ao poder em breve. Para tanto, sustentam que há a necessidade da realização de novas eleições, pois a simples permanência do vice-presidente Nicolás Maduro como presidente é tida como irregular. Seja como for, o chavismo não morre junto com Chávez. Pelo contrário. Chávez, agora, se tornará um mito. Seus seguidores tem tudo para permanecer no poder, ainda que sejam realizadas novas eleições. Mesmo com um intenso bombardeio da imprensa conservadora, dentro e fora da Venezuela, Chávez goza de um imenso prestígio junto à população, em especial nas camadas mais pobres. Este é um patrimônio que não se extingue com sua morte. Chávez morreu, mas o chavismo, para desconsolo de seus detratores, seguirá vivo por muito tempo.

Grande show

Elton John se apresentou, hoje á noite, pela primeira vez em Porto Alegre. Valeu a pena esperar. Foi um grande show. A qualidade de som era impecável, os músicos e os backing vocals que acompanham o astro são de altíssimo nível, e Elton John esbanja entusiasmo, com excelente performance vocal e desempenho brilhante no piano. Durante quase duas horas e meia, o público delicia-se com um desfile de clássicos como "Skyline Pidgeon", "Rocket Man", "Goodbye Yellow Brick Road", "Crocodile Rock", "Philadelphia Freedom", "Sad Song", "The One", "Your Song", "Candle With The Wind", "Daniel", entre outros. Elton John mostrou grande carisma e simpatia, interagindo com a plateia. Um show que ficará na lembrança dos que tiveram o privilégio de assisti-lo, e que deixa o desejo de que Elton John volte a se apresentar em Porto Alegre.

Outra goleada

O Grêmio goleou o Caracas por 4 x 1, hoje à noite, na Arena, pela Libertadores. Foi a segunda goleada consecutiva do time titular do Grêmio, depois dos 3 x 0 sobre o Fluminense, na quarta-feira retrasada. Havia quem desconfiasse de que o resultado do Engenhão tivesse se devido, em grande parte, pelos equívocos cometidos pelo técnico do Fluminense, Abel Braga, que armou seu time muito aberto no meio de campo. A goleada de hoje parece ter posto de lado esta hipótese. Assim como ocorrera no Rio de Janeiro, o Grêmio jogou muito bem coletivamente e teve vários destaques individuais. Barcos marcou mais um gol e fez o passe para Zé Roberto marcar outro. Zé Roberto, por sinal, fez dois gols, quase marcou outro, e comprovou estar numa excelente fase. Vargas não balançou as redes, mas esbanjou categoria. Elano também jogou um grande futebol. Werley comprovou que é um zagueiro artilheiro, marcando mais um gol. O resultado dá força aos que sustentavam  a necessidade do Grêmio de completar a pré-temporada de seu time titular. Depois de um largo período só treinando, o time voltou a campo e jogou um futebol de alto nível. O sonho do terceiro título da Libertadores, embora ainda esteja longe de se concretizar, começa a ficar mais palpável.