quinta-feira, 26 de agosto de 2021

A crueldade de Guedes

O governo do presidente genocida Jair Bolsonaro é, por definição, repulsivo. Porém, dentro desse lamaçal, a figura mais asquerosa é a do ministro da Economia, Paulo Guedes. Defensor de um liberalismo econômico demofóbico, ao estilo chileno, Guedes não se cansa de exibir sua insensibilidade social, e de fazer uma defesa intransigente da turma do colarinho branco. A crueldade de Guedes não tem limites. Em mais uma de suas "pérolas", Guedes perguntou qual é o problema da energia elétrica subir "um pouquinho", diante da crise hídrica? O mesmo Guedes já havia manifestado ser contra a taxação de grandes fortunas, porque "afastariam investidores". Economista medíocre, Guedes chegou ao ministério por ser um nome que agrada ao mercado, pois propõe privatização de todas as estatais e defende a manutenção do execrável teto de gastos. A atuação de Guedes como ministro não tem agradado ninguém, nem mesmo o meio empresarial. No entanto, o "mercado" segue apoiando-o, por temor de que um possível substituto adote práticas contrárias aos seus interesses. Ate por isso, a oposição deveria se concentrar em solapar Guedes, forçando sua saída. Caso isso acontecesse, o governo ficaria por um fio, e o impeachment de Bolsonaro se tornaria uma possibilidade concreta.