terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

A saída de Barcos

A saída do centroavante Barcos, vendido para o Changtun Yatai, da China, embora lamentada por alguns, foi conveniente para o Grêmio. O clube se verá livre de seu polpudo salário, de R$ 700 mil, saldará as dívidas que tem com o próprio jogador e, possivelmente, encaminhará a rescisão do contrato de Kléber, que também tem um ganho mensal muito elevado. Com isso, o Grêmio fará uma substancial redução na sua folha de pagamentos, o que ajudará no processo de saneamento financeiro a que está sendo submetido. O jogador, de sua parte, fará um contrato milionário aos 30 anos de idade, algo difícil de se conseguir. Em relação ao aspecto técnico, a perda não foi tão expressiva como querem alguns. Barcos fez 45 gols em dois anos de Grêmio, mas eles foram mal distribuídos e faltaram em momentos decisivos. Afora isso, Barcos não ganhou nenhum título pelo Grêmio. O Grêmio é um time com grandes carências em termos de qualidade, mas a saída de Barcos não as agrava.  Marcelo Moreno será, agora, titular absoluto, sem ter de disputar posição com Barcos ou jogar junto com ele, e tem tudo para corresponder plenamente. O problema do Grêmio se situa em outras posições, principalmente nas duas laterais. A venda de Barcos foi um negócio de ocasião para todas as partes. Nada há a lamentar.