domingo, 27 de julho de 2014

Inevitável

O Grêmio perdeu para o Coritiba por 3 x 2, hoje, na Arena, pelo Campeonato Brasileiro, e o que já era para ter sido feito há muto tempo, enfim, aconteceu, ou seja, o técnico Enderson Moreira foi demitido. A passagem de Enderson pelo Grêmio foi uma soma de equívocos. O primeiro foi a própria contratação do técnico. Enderson Moreira não possui um currículo que o credencie a ser técnico de um grande clube. Afora isso sua campanha pelo Goiás, no Brasileirão de 2013, não foi tão boa como alegaram os dirigentes do Grêmio ao contratá-lo. Foi apenas mediana, e é preciso levar em conta que o Goiás não tem a mesma grandeza e nível de ambição do Grêmio, o que proporciona um trabalho livre de grandes pressões. O que começa mal, não pode terminar bem, mas o Grêmio adiou inexplicavelmente a saída de Enderson, Ela deveria ter ocorrido logo após o Grêmio ter sido goleado pelo Inter no segundo jogo pela decisão do Campeonato Gaúcho. Afinal, nos dois Gre-nais da decisão do Gauchão, o Grêmio, somados os placares, perdeu de 6 x 2. Aquele era o momento certo de se proceder a troca de técnico, até para que fosse devidamente aproveitado o período de paralisação das competições em função da Copa  do Mundo. Dessa forma, quando as competições fossem retomadas, o novo técnico já teria tido tempo de estruturar um trabalho. Ao postergar o que era inevitável, o Grêmio jogou três meses fora, e, agora, terá de "trocar o pneu com o carro andando". Em se tratando de um dirigente tão experiente como é o caso do presidente do Grêmio, Fábio Koff, tal atitude se torna incompreensível. Tomara que, pelo menos, Koff e o departamento de futebol do clube acertem na escolha do novo técnico, para que a torcida do Grêmio possa ter esperanças em melhores dias.