sexta-feira, 20 de maio de 2016

A força das redes sociais

Nesse momento delicado que vive o Brasil, a força das redes sociais tem sido um fator fundamental de defesa da combalida democracia do país. A chamada "grande imprensa" abdicou de praticar algo que seja sequer semelhante ao bom jornalismo. Tornou-se totalmente facciosa e panfletária, insuflando e justificando um ignóbil golpe para destituir uma presidente legitimamente eleita. Não fossem as redes sociais, não se ficaria sabendo dos vários protestos espalhados pelo mundo contra o golpe no Brasil. Os veículos conservadores da imprensa omitem essas informações, enquanto seguem a defender a ideia de que o governo ilegítimo de Michel Temer representa a salvação do país. Não é á toa que inúmeras tentativas de restringir a liberdade na internet tem sido aventadas por setores da direita. A imprensa conservadora insiste em transmitir a impressão de que o novo governo será um êxito. As redes sociais evidenciam que, desde o primeiro dia, ele é um fracasso, interna e externamente. Os tempos são outros. A internet fez a difusão da informação ser muito mais pulverizada. Não há mais uma relação passiva de transmissão das notícias.  Os que apostam na reedição de 1964 vão ter uma grande frustração. O obscurantismo não prosperará.