Preta Gil

Se sabia que era uma batalha perdida. Hoje, depois de uma longa e dura luta contra um câncer que começou no intestino e se espalhou para outras áreas, Preta Gil faleceu, aos 50 anos, nos Estados Unidos, onde se submetia a um tratamento experimental contra a doença. Preta já havia realizado, no Brasil, diversas cirurgias, e chegou a ter o reto extirpado. Porém, nada abalava a sua firme determinação de viver. Esgotadas as alternativas no Brasil, Preta partiu para uma última cartada, nos Estados Unidos. No entanto, a cura não foi possível. Mulher que desafiou preconceitos de raça, estéticos, de gênero e orientação sexual, Preta lutou, bravamente, até o fim, sem jamais desanimar. Deixou exemplos de como encarar a vida, e, também, de enfrentar a perspectiva da morte.

Mão grande

A arbitragem acabou sendo decisiva. O Inter venceu o Ceará por 1 x 0, hoje, no Beira-Rio, pelo Campeonato Brasileiro, na "mão grande". Dois lances, no primeiro tempo, foram determinantes para o resultado final. O primeiro foi o gol de Alan Patrick, aos 22 minutos, claramente irregular, pois, no nascedouro do lance, houve uma falta em favor do Ceará não marcada. Pouco depois, Carbonero, do Inter, fez uma falta típica de cartão vermelho direto, e só recebeu o amarelo. No segundo tempo, em lance idêntico ao que precedeu o gol do Inter, Pedro Henrique partia em boa condição para empatar o jogo, mas o árbitro marcou falta. Ainda que a atuação do Inter tenha sido superior em relação ao jogo contra o Vitória, não chegou a ser boa. Foram duas vitórias pelo placar mínimo, com um gol nos acréscimos no primeiro jogo, e a interferência decisiva da arbitragem no segundo. Se seguir com o atual nível de rendimento, o Inter terá vitórias circunstanciais contra adversários mais fracos, como essas, mas não conseguirá bons resultados em jogos de maior exigência.