quinta-feira, 16 de setembro de 2021

A terrível herança bolsonarista

A popularidade do presidente genocida Jair Bolsonaro continua caindo a cada pesquisa. Grupos que lhe apoiavam e parte do empresariado já o abandonaram. Ainda assim, os muitos pedidos de impeachment seguem sendo ignorados pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), aliado do ex-capitão. Os crimes praticados por Bolsonaro e seus filhos são tantos, que sobram motivos para a deposição do pai e a prisão de todos. Como explicar que, nessas condições, e afrontando constantemente o Supremo Tribunal Federal e seus membros, Bolsonaro continue no cargo? O fim de Bolsonaro parece certo, seja saindo antes ou perdendo a eleição presidencial de 2022. Porém, o custo para o país da sua permanência no poder, até o momento, é altíssimo, e quando sair de cena ficará a terrível herança bolsonarista. A previdência social e as leis trabalhistas foram destruídas. A Amazônia está sendo devastada pelas queimadas. As reservas indígenas, dizimadas. Privatizações de empresas estatais estratégicas estão sendo encaminhadas. Um absurdo projeto de "contraterrorismo" foi aprovado, hoje, numa comissão especial da Câmara dos Deputados, garantindo ainda mais impunidade para as forças repressivas, e ameaçando as manifestações sociais. Dessa forma, quando Bolsonaro deixar o cargo, pouco restará do Brasil, o que exigirá um esforço hercúleo de reconstrução do país. Porque deixar o Brasil ser massacrado dessa maneira? A eleição está muito distante. O impeachment é a solução.