sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Condenação obrigatória

As investigações da Polícia Federal que comprovaram o planejamento, por parte de Jair Bolsonaro e de militares, de atentados para impedir a posse do presidente Luís Inácio Lula da Silva, ressaltam o que já era evidente. Os planos sórdidos, que incluíam os assasssinatos de Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, eram parte do golpe que fora engendrado para impedir que o governo eleito tomasse posse, e configuram crimes contra o estado democrático de direito para os quais se impõe a condenação obrigatória. Bolsonaro, Braga Netto, Mauro Cid, Augusto Heleno, e outros envolvidos nas maquinações golpistas e antidemocráticas, devem ser punidos com severas penas de prisão. Os condenados pelos ataques ao Palácio do Planalto, Congresso e Supremo Tribunal Federal, em 08/01/2023, também não podem, sob nenhuma hipótese, serem anistiados, como deseja a extrema direita. As revelações do golpe planejado por Bolsonaro e sua corja deixam claro que o ex-presidente genocida e seus apoiadores são criminosos, com os quais não se deve ter qualquer condescendência. A inegibilidade de Bolsonaro não pode ser revogada a tempo de que venha a concorrer na eleição presidencial de 2026. Mais do que isso, Bolsonaro tem de ser preso. O rol de crimes que praticou são suficientes para que receba uma longa pena de privação da liberdade. Para o bem do país, o lixo representado por Bolsonaro e demais conspiradores precisa ser varrido da cena política do Brasil.