domingo, 6 de novembro de 2011

Repetições

Grêmio e Inter tem sido tediosamente repetitivos ao longo do Campeonato Brasileiro. Repetem-se em seus defeitos, limitações, argumentos e, principalmente, resultados. O Grêmio, no sábado, perdeu por 2 x 0 para o Atlético Mineiro, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG). Como costuma acontecer na maioria dos jogos fora de casa, o time foi frouxo, ineficiente na defesa, lento na transição do meio de campo para o ataque e sem nenhum poder ofensivo. Os únicos a terem uma atuação razoável foram Júlio César e Douglas. Rafael Marques voltou a jogar mal. Adílson apresentou o pouco futebol que o caracteriza. Fábio Rochemback e André Lima foram péssimos. Escudero perdeu um gol feito. Celso Roth fez, pelo menos, uma substituição absurda, a troca de Marquinhos por Gabriel que, quando colocado no meio de campo, invariavelmente, joga muito mal. Os depoimentos no vestiário, após o jogo, também não trouxeram novidades. O gerente de futebol remunerado Paulo Pelaipe repete que o Grêmio precisa de reforços, mas demonstra insegurança em suas declarações, dando a ideia de que não sabe exatamente o que fazer para que 2012 seja melhor que 2011. O técnico Celso Roth, mais uma vez, disse que faltou qualidade e exaltou sua campanha no Brasileirão, rechaçando qualquer crítica à qualidade do seu trabalho. Assim segue o Grêmio, sem presente e com um futuro nebuloso. O Inter, a exemplo do Grêmio, repetiu-se. Novamente, não fez valer a condição de jogar em casa, e perdeu por 2 x 1 para o Fluminense. Desperdiçou, como em outras tantas vezes, a chance de ingressar na zona de classificação para a Libertadores, e, o que é pior, com a maioria dos resultados paralelos lhe sendo favorável. Depois de ter subido, na semana anterior, para o 6º lugar, voltou para o 7º, o qual já frequentou por 15 rodadas. Cotado, antes do início da competição, como um dos principais favoritos, o Inter não conseguiu, com exceção de uma única rodada, ir além de posições intermediárias. Com folhas de pagamento altas, mas um futebol da altura de um rodapé, Grêmio e Inter se encaminham para um 2012 sem Libertadores. Uma perspectiva frustrante, mas que é a justa consequência de dois times que não encontraram o bom futebol em 2011.

A tecnologia também falha

A tecnologia nos traz muitas facilidades, mas também está sujeita a falhas. Por falta de conexão com a internet, não me foi possível fazer postagem no sábado.