quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

A recondução de Ednaldo

Uma liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, devolveu a Ednaldo Rodrigues o cargo de presidente da CBF. A recondução de Ednaldo foi resultado do julgamento de uma ação direta de inconstitucionalidade impetrada pelo PC do B, alegando que o Brasil poderia ficar de fora da Olimpíada, já que amanhã termina o prazo para inscrição no torneio Pré-Olímpico, e a Fifa não permite que ela seja feita por interventores. No seu retorno, Ednaldo disse que a primeira meta é escolher o técnico definitivo da Seleção Brasileira. Dois nomes estariam sendo cogitados, Dorival Júnior, técnico do São Paulo, e Filipe Luís, que acabou de encerrar sua carreira como jogador e já possui cursos ministrados pela CBF. O técnico interino da Seleção, Fernando Diniz, tem contrato até junho, trabalha concomitantemente no Fluminense, e o clube já manifestou que não quer perdê-lo em definitivo. A indefinição sobre quem será o novo técnico da Seleção se deu após a renovação de contrato do italiano Carlo Ancelotti com o Real Madrid. Até então, Ednaldo afirmava que Ancelotti assumiria em junho, para a disputa da Copa América, nos Estados Unidos. Como Ednaldo retornou ao cargo por força de uma liminar, convém não tomar suas decisões como definitivas. Reviravoltas ainda poderão vir a ocorrer.