domingo, 2 de fevereiro de 2014

Facilidade

O Inter, jogando pela primeira vez, em 2014, com o seu time titular, custou a marcar o primeiro gol, que só saiu no final do primeiro tempo, sofreu o empate no início do segundo, mas goleou o Cruzeiro por 4 x 1, no Estádio do Vale, pelo Campeonato Gaúcho. Foi mais uma demonstração da fragilidade técnica da competição. Como teste, o jogo não teve nenhuma serventia para que se possa aferir o potencial do time do Inter. Como o clube não está na Libertadores, vai levar um bom tempo até que seja, efetivamente, exigido. Até lá, o torcedor poderá se deliciar com a facilidade proporcionada pelo Gauchão, onde o Inter, em cinco jogos, com diferentes escalações, ainda não perdeu nenhum.

Mau futebol

O time titular do Grêmio, em seu primeiro teste mais forte em 2014, foi amplamente reprovado. Empatou em 1 x 1 com o Juventude, no Alfredo Jaconi, pelo Campeonato Gaúcho, depois de sair perdendo, e assustou pelo mau futebol apresentado. A única exceção ao desastre técnico foi Wendell que, com inteira justiça, foi o autor do gol do Grêmio. Marcelo Grohe não brilhou, mas também não comprometeu. Os demais jogadores foram abaixo da crítica. Pará e Bressan foram péssimos, Rhodolfo esteve atrapalhado, Edinho mostrou todas as suas conhecidas limitações técnicas, Ramiro foi inexpressivo, Máxi Rodriguez não se encontrou em campo, Zé Roberto, o jogador de toques improdutivos de sempre, Kléber, a nulidade costumeira, e Barcos, um centroavante sem nenhuma contundência. Os torcedores que assistiram ao jogo, no estádio ou pela televisão, devem ter ficado apavorados com as perspectivas do Grêmio para esse ano, a partir do que viram. Algumas verdades, já constatadas em 2013, seguem sendo ignoradas pelo Grêmio. Vamos a elas. Pará é um jogador esforçado e dedicado. Porém, tecnicamente, não possui condições para jogar num clube como o Grêmio, muito menos como titular. Bressan, ainda que tenha combatividade, é outro jogador limitadíssimo do ponto de vista técnico, e não pode ser titular. Com o que o Grêmio dispõe em seu grupo, sua zaga tem de ser, obrigatoriamente, Warley e Rhodolfo. Ramiro no time e Riveros no banco é um absurdo. Kléber não pode mais ficar no Grêmio. Urge que a diretoria encontre uma solução para rescindir o seu contrato. A verdade é que o Grêmio do técnico Enderson Moreira não acrescentou nada ao que se via no ano passado. O que é natural, já que não resolveu nenhuma das deficiências flagrantes que apresentava. O sofrimento gremista, há 13 anos sem grandes títulos, ao que parece, vai prosseguir.