segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Oportunidade perdida

Os dirigentes de futebol sempre dizem estar atentos a possibilidade de realizar um negócio de ocasião. Se é assim, os dirigentes da dupla Gre-Nal andam muito distraídos. Ambos os clubes procuram um primeiro volante, mas deixaram passar a oportunidade de contratar um jogador da posição que, por suas características, teria tudo para se dar bem no futebol do Rio Grande do Sul. Trata-se de Arévalo Rios, de muito bom desempenho na Copa do Mundo de 2010, jogando pelo Uruguai. Um jogador forte na marcação e de fala espanhola, talhado para disputas como a da Libertadores. Apesar disso, Grêmio e Inter não tentaram trazê-lo, ao que se saiba, e o jogador foi para o Botafogo. Uma oportunidade perdida que, mais tarde, poderá gerar arrependimentos.

O bem e o mal

Há uma frase, por muitos recitada, que diz que a maldade humana não tem limites. Os roubos de doações para as vítimas da região serrana do Estado do Rio de Janeiro, praticados por falsos voluntários, só confirmam a veracidade da afirmação. Enquanto uma corrente de solidariedade se espalha pelo país, visando minorar a dor dos atingidos pelo drama das enxurradas na serra fluminense, há quem tire proveito da situação tentando desviar as doações enviadas para as vítimas. Não há palavras que possam servir para classificar tal ato. Se a ação solidária de tantos indivíduos expõe o lado melhor que existe nos seres humanos, o roubo cometido pelos falsos voluntários demonstra a outra face, a fera que habita dentro das pessoas. Há também comerciantes que, insensíveis, cobram preços abusivos por itens como água e velas. Pelo menos há o consolo de que tais comerciantes não deverão ficar impunes. A ordem do comandante-geral da Polícia Militar do Estado Rio de Janeiro, coronel Mário Sérgio Duarte é que, constatados os abusos nos preços, tais pessoas sejam presas pelos PMs que trabalham no socorro às vítimas. Pelo menos isso. A ajuda ás vítimas da maior tragédia climática da história do Brasil, não pode ser maculada por atos tão sórdidos como os praticados pelos ladrões de doações e pelos comerciantes que querem lucrar com a dor alheia.