terça-feira, 19 de julho de 2016

Reforços estrangeiros

No último dia da janela de contratação de jogadores vindos do exterior, o futebol brasileiro recebeu uma série de reforços estrangeiros. O Grêmio apresentou o zagueiro argentino Kennemann, que estava no Atlas, do México. O Inter, depois de um longo período de negociações, conseguiu a contratação do atacante uruguaio Nico López, que pertencia á Udinese, mas estava emprestado ao Nacional, do seu país de origem. O Fluminense trouxe o atacante argentino Aquino, do Independiente. O Atlético Mineiro contratou o meia venezuelano Otero, do Huachipato (CHI). O São Paulo anunciou a vinda do atacante argentino Chávez, do Boca Juniors. Como se vê, um grande número de jogadores estrangeiros está chegando para os clubes brasileiros, juntando-se a outros que já haviam vindo um pouco antes, como Bolanos, do Grêmio, Mancuello, do Flamengo, Cazares, do Atlético Mineiro, Seijas e Ariel, do Inter. Os clubes brasileiros recorrem aos jogadores estrangeiros porque é vantajoso economicamente, mas o futebol ganhador de cinco Copas do Mundo não deveria fazer isso com tanta constância. Não será dessa forma que o futebol brasileiro sairá da crise técnica em que se encontra, e que ficou escancarada com a goleada de 7 x 1 sofrida para a Alemanha na Copa do Mundo de 2014. Até porque, os estrangeiros que tem vindo para cá, com honrosas exceções, como Bolanos, estão longe de serem jogadores de qualidades indiscutíveis. Para um futebol que precisa recuperar sua imagem desgastada, abastecer-se com jogadores estrangeiros não parece ser a melhor opção.