segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Uma tendência que resiste ao tempo

O Gre-Nal de ontem, na Arena, pelo Campeonato Gaúcho, demonstrou, mais uma vez, uma tendência que resiste ao tempo: o favorecimento das arbitragens ao Inter. O jogo terminou empatado em 1 x 1, mas o seu desenrolar poderia ter sido diferente caso um pênalti claríssimo de Fabrício em Pará, aos 9 minutos do primeiro tempo, tivesse sido marcado pelo árbitro Leandro Vuaden. Tudo muda no mundo, numa velocidade que, às vezes, dificulta a nossa assimilação. Menos a tendência pró-Inter das arbitragens gaúchas, que resiste impávida ao longo dos anos. O Grêmio começou o jogo sufocando o Inter, numa verdadeira blitz em busca do gol. Houvesse o pênalti sido marcado, e todo o encaminhamento da partida poderia ser diferente. Como seria de se esperar, o Grêmio não tinha como manter aquele ritmo alucinante durante todo o primeiro tempo, e diminuiu a intensidade do seu jogo, permitindo ao Inter um maior equilíbrio nas ações a partir dos 25 minutos. Ainda assim, o gol do Inter, aos 44 minutos, não fez justiça ao que se via em campo, com o Grêmio dominando durante a maior parte do tempo. No segundo tempo, o Grêmio decaiu de produção, mas conseguiu o empate, em outro pênalti igualmente claro. Grêmio e Inter tiveram alguns destaques individuais. No Grêmio, Marcelo Grohe, Rhodolfo e Luan. No Inter, Muriel, Gilberto e Aranguiz. Os destaques negativos foram Zé Roberto, no Grêmio, e Alex, no Inter. Agora, enquanto o Inter continua dedicado, apenas, ao Gauchão, o Grêmio se prepara para estrear na Libertadores, quinta-feira, contra o Nacional, em Montevidéu. Um alento o Grêmio já tem para esse jogo: o de saber que a arbitragem não será gaúcha.