sábado, 1 de outubro de 2011

O fenômeno das redes sociais

As chamadas "redes sociais" já são um fato inseparável da vida de muitas pessoas. Orkut, Facebook e Twitter, entre outras, tem milhões de adeptos espalhados pelo mundo. A rede social de maior popularidade, no momento, é o Facebook, que já tem 800 milhões de usuários. Só no Brasil, são 28 milhões. Fenômeno típico dos tempos atuais, as redes sociais permitiram que pessoas retomassem contato com parentes e amigos dos quais estavam afastados. Esse é o lado bom da situação. Permite o reencontro, via computador, de pessoas que há muito não se comunicavam. Alguém que esteja no Brasil, por exemplo, pode trocar mensagens e até conversar no "bate-papo" com um parente, amigo ou colega que esteja em outro país. Isso, sem dúvida, é revolucionário, pois, antes, tal tipo de contato só podia ser feito por telefone, a um custo proibitivo. Hoje, uma pessoa pode estar "on line" com várias outras, ao mesmo tempo, espalhadas pelas mais diferentes localidades. Tudo isso é inovador e entusiasmante. Porém, é preciso que se tenha em mente que nada substitui o contato pessoal. Não podemos nos limitar em ficar atrás da tela de um computador. Corremos o risco de substituir o contato humano pela amizade virtual. As redes sociais são um ótimo meio de localizar pessoas, mas esse deve ser apenas um instrumento para que elas se reencontrem, e não a única forma de se relacionarem. O extenso grupo de "amigos" que cada um possui nas redes sociais, precisa sair do contato virtual para o real. A rede social é um meio, não um fim em si mesma. Bater papo "on line" é divertido, mas, sempre que possível, deve-se buscar o encontro pessoal. O homem, sabemos todos, é um ser social. Não pode esconder-se da vida atrás da tela de um computador.