sábado, 9 de julho de 2011

Sem surpresa

A vitória do Vasco sobre o Inter por 2 x 0, no estádio de São Januário, não representa uma surpresa. É verdade que o Inter vinha de três vitórias consecutivas, duas delas por goleada. Também é sabido que o Vasco vinha de duas derrotas seguidas, e que uma delas foi uma goleada, em casa, para o Cruzeiro. Ocorre que, em jogos entre grandes clubes, o retrospecto imediato conta pouco. O Vasco jogava em casa, precisava da vitória para evitar uma possível crise, e soube construir o resultado. Não foi um grande jogo, pelo contrário. Os dois times erraram muitos passes, em mais uma demonstração da precariedade técnica atual do futebol brasileiro. Os únicos destaques individuais, todos do Vasco, foram Juninho Pernambucano, sem dúvida o melhor jogador em campo, Dedé, eficiente nas duas áreas, e Éder Luiz que, no entanto, caiu de produção no segundo tempo e foi substituído. As próximas partidas do Inter não serão menos difíceis. Na quinta-feira irá jogar, novamente fora de casa, contra o Corinthians, líder invicto do Campeonato Brasileiro. Depois, no Beira-Rio, enfrentará o São Paulo que, hoje, mesmo com um técnico interino, venceu o Cruzeiro por 2 x 1, interrompendo a série de vitórias do clube mineiro. Esses três jogos seguidos contra grandes clubes apareciam como um meio de se avaliar o potencial efetivo do Inter na competição. No teste inicial, já veio, também, a primeira reprovação.

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