sábado, 9 de julho de 2011

A persistência do mau futebol

A Seleção Brasileira do técnico Mano Menezes não consegue jogar bem. Hoje, contra o Paraguai, o mau desempenho se repetiu. O empate em 2 x 2 acabou sendo um prêmio para a Seleção, já que, depois de sair ganhando, permitiu a virada, e só igualou o placar aos 44 minutos do segundo tempo. A derrota, caso acontecesse, praticamente encaminharia a desclassificação brasileira ainda na primeira fase da Copa América, o que, por certo, redundaria na demissão de Mano Menezes. O empate, apesar dos pesares, tornou as chances de classificação bem maiores. O preocupante, no entanto, é que, tanto coletiva quanto individualmente, a Seleção Brasileira foi muito mal contra o Paraguai. Daniel Alves, lateral de reconhecida qualidade, fez uma péssima partida. Lúcio, que falhou nos dois gols do Paraguai, deu índicios de que, aos 32 anos, talvez já esteja iniciando sua curva descendente. André Santos, mais uma vez, mostrou que não tem futebol para jogar na Seleção Brasileira. Jádson, afora o gol, pouco fez. Paulo Henrique Ganso esteve discreto. Neymar, novamente, não teve uma boa atuação e chegou a perder um gol feito por puro preciosismo. Alexandre Pato continua a ser uma promessa que não se concretiza. Não se consegue enxergar, também, nenhuma contribuição efetiva do técnico para a equipe. A Seleção Brasileira gera no torcedor um verdadeiro anticlímax. A saída de Dunga, a entrada de Mano, um técnico com currículo, e a convocação das grandes revelações do futebol brasileiro, como Paulo Henrique Ganso, Neymar, e Lucas do São Paulo, deixavam antever a possibilidade de tempos risonhos para a Seleção. Não é o que está acontecendo. Ainda faltam três anos para a Copa do Mundo, mas já é preciso pensar no que fazer para corrigir os rumos da Seleção, pois, do jeito que está, as perspectivas não são nada animadoras.

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