segunda-feira, 30 de setembro de 2024

A queda de Tite

Era a crônica de uma morte anunciada. A queda de Tite, anunciada hoje pelo Flamengo, era inevitável. O técnico deixa o clube depois de 11 meses de um trabalho que não decolou. Tite até conseguiu o título do campeonato estadual, que o Flamengo não ganhava há dois anos, mas , dada a fragilidade técnica dos adversários, isso está longe de ser um grande feito. O Flamengo foi eliminado da Libertadores, a competição prioritária do clube no ano, e está virtualmente fora da disputa do título do Campeonato Brasileiro. Resta, como chance de conquista, a Copa do Brasil, cujo primeiro jogo pelas semifinais, contra o Corinthians, será na próxima quarta-feira. O Flamengo não quis esperar, e demitiu Tite, colocando Felipe Luís, atualmente no sub-20 do clube, como técnico interino, ainda que o ex-jogador não tenha a licença "A" para técnico e não possa assinar a súmula dos jogos. A verdade é que Tite e o Flamengo não deram liga. Como também é verdadeiro que, na sua eterna espera por um novo Jorge Jesus, o Flamengo já demitiu técnicos renomados, como Dorival Júnior, emergentes, como Rogério Ceni, ambos campeões de competições importantes pelo clube, e vários outros menos votados, como Paulo Sousa, por exemplo. O problema, obviamente, não está apenas nos técnicos.

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