sábado, 12 de novembro de 2022

Novo presidente

O longo período de Romildo Bolzan Júnior como presidente do Grêmio está chegando ao fim. O Grêmio escolheu, hoje, o seu novo presidente, para o período 2023/2025. O vencedor da eleição foi Alberto Guerra, que já tomará posse na quarta-feira. Por enquanto, há poucas definições sobre o preenchimento de cargos. A tendência é que o técnico siga sendo Renato, com quem Guerra já trabalhou em outras ocasiões, quando esteve no departamento de futebol. O novo presidente pretende contratar Rodrigo Caetano para ser gerente-executivo de futebol, mas essa hipótese parece pouco viável. Caetano não costuma romper contratos, e o Atlético Mineiro, seu atual clube, ao que parece, deseja a sua continuidade. Afora isso, sua multa rescisória para quebra de contrato é de R$ 3 milhões, um valor que, certamente, o Grêmio não pagaria. A permanência de Renato deverá ser encaminhada durante a próxima semana, mas, caso ocorra, será o primeiro equívoco de Guerra. Mudança de presidente não deve ser, apenas, uma troca de nomes. Deve servir para arejar o clube, mudando práticas e procedimentos. Se Renato ficar, seus vícios e velhas práticas, que tantos dissabores trouxeram ao Grêmio a partir de 2018, continuarão, abrindo caminho para um novo ciclo de frustrações. Não basta profissionalizar o clube e modernizar práticas administrativas, como Guerra promete. Oxigenar o futebol, razão de ser do clube, dentro das quatro linhas, é fundamental.

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