quinta-feira, 3 de março de 2022

Hecatombe

Um resultado imprevisível, que beira o absurdo. Assim pode ser definida a derrota do Inter por 2 x 0 para o Globo (RN) no Estádio Barrettão, em Ceará-Mirim, pela Copa do Brasil, uma hecatombe que causou a eliminação do clube na primeira fase da competição. Ao contrário do Grêmio, também eliminado, ontem, na mesma fase, a possibilidade de isso acontecer com o Inter era incogitável. O adversário do Grêmio foi o Mirassol, que cumpre boa campanha no Campeonaro Paulista, o Globo é um clube com apenas dez anos de existência, do modesto futebol potiguar, e está mal colocado no seu campeonato estadual. Foi assustador o que se viu do Inter. Tecnicamente, nada mostrou. Animicamente, foi amorfo. Em nenhum momento o Inter reagiu. Como o empate classificaria o Inter, ficou claro que o técnico Alexander Medina montou um esquema para segurar o jogo, em vez de procurar a vitória. A escalação de dois volantes defensivos Gabriel e Johnny, evidenciava esse fato. Até mesmo depois do O x 0 no primeiro tempo, com um péssimo futebol, Medina não mudou sua proposta e, com a saída de Johnny por uma indisposição estomacal, colocou Rodrigo Dourado em seu lugar, mantendo a presença de dois volantes de contenção. Só depois que sofreu o primeiro gol, num frangaço de Daniel, Medina fez modificações no meio de campo e ataque, que não tiveram qualquer efeito, diante do amontoado que era o Inter. Um resultado vexatório que deverá causar uma modificação total no departamento de futebol do Inter. Técnico, vice-presidente de futebol, gerente executivo e integrantes da central de acompanhamento de dados deverão sair de cena. A faxina será geral.

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