quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Ausência decisiva

A notícia de que Jean Pyerre não iria jogar, prenunciava que o Grêmio teria problemas na primeira partida contra o Santos, pelas quartas de final da Libertadores, hoje na Arena. O empate em 1 x 1, comprovou isso. Era importante para o Grêmio vencer em casa e, principalmente, não sofrer gols, pois o segundo jogo será na Vila Belmiro. Porém, tudo se deu de forma diferente. Jean Pyerre se constituiu numa ausência decisiva. O crescimento da produção do Grêmio coincidiu com o seu retorno. Sem ele, o Grêmio não tem ligação entre meio de campo e ataque. Diego Souza e Pepê, sem serem abastecidos por Jean Pyerre, não conseguiram jogar. Afora isso, como já foi destacado nesse espaço por diversas vezes, a presença conjunta de Matheus Henrique e Maicon no meio de campo, sem a companhia de Darlan ou Lucas Silva, fragiliza muito o setor no aspecto defensivo. O técnico do Grêmio, Renato, mais uma vez, demorou muito para fazer modificações. Darlan e Ferreira, que entraram durante o segundo tempo, já deveriam ter sido colocados na volta do intervalo. O ingresso dos dois fez o Grêmio melhorar sua produção, até conseguir o empate num jogo em que estava sendo derrotado desde o primeiro tempo, depois de uma falha lamentável do goleiro Vanderlei, que segue se mostrando inconfiável. Na maior parte do tempo, o Grêmio foi inferior ao Santos, cuja superioridade tática foi indiscutível. Dessa forma, o resultado acabou não sendo de todo mau. Para poder se classificar,no entanto, o Grêmio terá que contar com Jean Pyerre no segundo jogo. Sem ele, as chances do Grêmio ficam muito reduzidas.

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