terça-feira, 18 de julho de 2017

Apito amigo

Se há um fato recorrente na história do Inter é o auxilio do apito amigo. Mesmo quando montou grandes times, como o da década de 70, com nomes como Manga, Figueroa, Falcão e Paulo César Carpeggiani, o Inter não abriu mão dos "erros humanos" dos árbitros. Ninguém melhor do que o torcedor do Grêmio sabe o que foram, na época, as arbitragens do chamado "trio ABC", formado por Agomar Martins, José Luiz Barreto e José Cavalheiro de Morais, que decidiram vários jogos em favor do Inter com seus "erros". Anos mais tarde, Carlos Simon foi um dos principais sucessores do trio em benefícios do apito para o Inter. Hoje, em mais uma atuação deplorável, o Inter venceu o modesto Luverdense por 1 x 0, no Beira-Rio, pelo Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão, com um gol nos acréscimos, fruto de uma sinalização confusa de um bandeirinha. Não vem ao caso saber se o bandeirinha estava certo ou errado ao marcar impedimento no lance. O fato é que, ao levantar a bandeira, ele induziu a defesa do Luverdense a parar no lance, o que facilitou para William Potker marcar o gol. Dizer que o árbitro nada havia apitado, e que, portanto, os jogadores do Luverdense deveriam prosseguir normalmente no lance, é um argumento cínico. O Luverdense sofreu um esbulho. A arbitragem brasileira continua vergonhosa, como sempre. Porém, nem mesmo com a ação prestimosa da arbitragem o Inter conseguiu entrar na zona de classificação para a Primeira Divisão. Está em quinto lugar e, se continuar jogando um futebol tão fraco, não haverá arbitragem facciosa capaz de fazer com que venha a subir.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O autor se reserva o direito de moderar os comentários. Textos com conteúdo ofensivo ou linguajar inapropriado não serão publicados neste espaço.