segunda-feira, 3 de julho de 2017

A queda de Rogério Ceni

No futebol, não há idolatria que blinde contra os maus resultados. A demissão do técnico do São Paulo, Rogério Ceni, comprova isso. A queda de Rogério Ceni era inevitável, pois em momento algum o seu trabalho mostrou eficiência. Em seis meses no cargo, Rogério acumulou eliminações, e o São Paulo iniciou o Campeonato Brasileiro sem nenhuma competição paralela. Em apenas 11 rodadas da única disputa que lhe restou no ano, o São Paulo entrou na zona de rebaixamento. Foi a gota d'água. Nem a condição de maior ídolo da história do clube salvou Ceni. Na verdade, ao contratar Ceni, o São Paulo buscou uma solução mágica, num clube que enfrenta problemas administrativos sérios nos últimos anos, que se refletem nos resultados de campo, que vem sendo frustrantes, com um jejum de títulos desde 2012. Rogério Ceni, por sua força junto ao torcedor, amor ao clube e preparação para tornar-se técnico, surgiu como uma aposta do São Paulo para viver tempos menos turbulentos. Não deu certo. Ceni continuará sendo um ídolo do São Paulo, mas como técnico foi mais um problema do que uma solução.

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