quinta-feira, 4 de maio de 2017

Técnicos emergentes

O futebol, como qualquer outro ramo de atividade, precisa da renovação de talentos. Afinal, o tempo passa, e os mais velhos terão de ser substituídos por profissionais mais jovens. Nos últimos tempos, os grandes clubes brasileiros tem apostado em técnicos emergentes, já que grandes nomes como Felipão, Vanderlei Luxemburgo e Murici Ramalho, já não são opções. Felipão foi ganhar dinheiro na China, Vanderlei Luxemburgo não consegue se recolocar no mercado, e Murici Ramalho, por problemas de saúde, tornou-se comentarista. A aposta nos emergentes, no entanto, ainda não deu os frutos esperados pelos grandes clubes. A demissão do técnico Eduardo Baptista, hoje, pelo Palmeiras, é uma prova disso. Baptista estava há apenas cinco meses no cargo. Ele recebeu um grupo que foi campeão brasileiro, treinado por um técnico afirmado, Cuca, e não superou o desafio. Técnicos como Roger Machado, ex-Grêmio e atualmente no Atlético Mineiro, Antônio Carlos Zago, do Inter, e Milton Mendes, do Vasco, ainda buscam se consolidar na carreira. Há também as soluções caseiras, com técnicos formados dentro do próprio clube, como Jair Ventura, do Botafogo, Rogério Ceni, do São Paulo, e Ze Ricardo do Flamengo. Nesse caso específico, Ventura parece ser o mais promissor. O fato é que renovar é necessário, mas um grande técnico não atinge essa condição da noite para o dia. Por isso, alguns clubes ainda apostam em nomes mais tradicionais como o Fluminense, com Abel Braga, e o Santos, que continua com Dorival Júnior. Os técnicos emergentes podem ter novas ideias, uma maneira mais "moderna" de pensar o futebol, mas só os bons resultados são capazes de os manter empregados. Essa é uma regra imutável do futebol.

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