domingo, 26 de março de 2017

Mais um erro humano

Historicamente beneficiado pelas arbitragens o Inter costuma, de forma cínica, justificar o apito amigo como consequência de "erros humanos". Os árbitros, alegam o clube e os "isentos" cronistas esportivos que o defendem, são humanos e, portanto, passíveis de erros. O que ninguém explica é porque esses erros humanos tem sempre os mesmos beneficiários e vítimas, desmoralizando a tese de que "a banca paga e recebe". Como declarou exemplarmente o vice-presidente de futebol do Grêmio, Odorico Roman, no Campeonato Gaúcho essa regra é quebrada, pois há uma banca que só paga, enquanto outra apenas recebe. Hoje, tivemos mais um exemplo claro disso. O Inter venceu o São José por 2 x 1, no Estádio do Vale, e contou com o auxílio prestimoso de um "erro humano" para alcançar o resultado, já que um pênalti em favor do clube do Passo da Areia deixou de ser marcado. Não foi a primeira irregularidade que caracterizou essa partida, pois o São José, que era o mandante, não pôde exercer o direito de jogar no seu estádio, que foi reprovado em vistorias dos órgãos de segurança pública. O Inter foi superior durante boa parte do jogo, e chegou a fazer 2 x 0 no placar. O São José, no entanto, reagiu, marcou um gol, perdeu várias outras chances claras, e teria obtido pelo menos o empate se não fosse prejudicado pela arbitragem. Em matéria de "erros humanos" em seu benefício ninguém supera o Inter.

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