sábado, 5 de novembro de 2016

Os caminhos do PT

Depois dos péssimos resultados colhidos nas últimas eleições, muito se discute qual será o futuro do PT. Há quem aposte, até mesmo, na extinção do partido. Evidentemente, isso é um exagero. O PT não vai acabar, por maior que seja a crise que atravessa. Para recuperar sua credibilidade e viabilidade eleitoral, no entanto, é preciso que o partido retome a sua autenticidade. As concessões feitas em nome da governabilidade, quando o partido alcançou o poder no plano federal, acabaram por causar a sua descaracterização, descontentando suas alas mais autênticas. Está na hora de o PT recuperar as suas bandeiras históricas, e portar-se como um partido de esquerda, como é a sua essência. Nesse sentido, a noticiada cogitação do nome de Miguel Rosseto para concorrer ao cargo de governador do Rio Grande do Sul, em 2018, é uma ideia das mais inspiradas. Rosseto é um petista histórico, com uma clara visão de esquerda. Sua escolha certamente agradaria às alas mais autênticas do partido. O PT precisa recuperar a sua essência como partido de esquerda. Rosseto parece o nome certo para essa tarefa. A autenticidade de seu posicionamento ideológico poderia despertar a militância do partido, que foi minguando pela desilusão com a descaracterização da essência esquerdista do PT. O PT precisa realizar uma volta às origens, para recuperar o seu eleitorado mais fiel. O partido está fragilizado, mas pode retomar o seu vigor. Para isso, é essencial apostar em nomes como o de Rosseto, que tão bem representa os ideais que serviram de alicerce para o partido quando da sua fundação. Os caminhos do PT para o futuro podem não ser tão pedregosos como desejam seus inimigos. A valorização de figuras da expressão de Miguel Rosseto é uma oportunidade para o partido se reerguer.

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