quarta-feira, 27 de abril de 2016

Fiasco

Uma atuação vexatória, vergonhosa, tecnicamente ridícula, em suma, um fiasco. Assim foi o Grêmio na derrota por 1 x 0 para o Rosario Central, hoje, na Arena, pelas oitavas de final da Libertadores. Mais uma vez, Bressan foi comprometedor. Não há como entender sua escalação, fazendo com que Fred tivesse que mudar de lado, quando bastaria colocar Rafael Thyere no lugar de Geromel, que está com caxumba. Roger dá sinais de estar perdido. Como explicar que Bruno Grassi seja preterido em favor de Douglas Friedrich no banco de reservas? Mais incompreensível, ainda, é a ausência, entre os reservas, de Pedro Rocha. Toda vez que precisa enfrentar um jogo decisivo, o Grêmio da era Roger Machado fracassa. O perfil anímico do grupo é amorfo. Roger Machado, por sua vez, é um técnico com potencial, mas não está pronto. Ele tem boas ideias, mas comete erros de escalação, mantém no time quem atua mal, como no caso de Bressan, substitui de forma errada, por vezes, e não sabe "ler" o jogo, alterando planos táticos de acordo com o que acontece em campo. Nunca acreditei nas chances do Grêmio na Libertadores. Com o resultado de hoje, acho que está, irreversivelmente, eliminado da competição. O pior é que, mesmo assim, a planificação de futebol do Grêmio não deverá sofrer maiores alterações, mesmo com tantos fracassos em série. O ideal seria trocar o técnico e fazer profundas modificações no grupo de jogadores. O departamento de futebol também precisa sofrer mudanças. Não se justifica a continuidade do gerente de futebol remunerado Rui Costa, que só colhe insucessos. Com a atual estrutura de futebol, dentro e fora do campo, o Grêmio não tem nenhuma perspectiva de melhora.

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