sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Mudança cosmética

A tão falada eleição para a escolha do novo presidente da Fifa aconteceu, finalmente, hoje. Foi eleito o suíço Gianni Infantino. Provavelmente, será uma mudança cosmética. Infantino não deverá representar uma alteração radical de posturas e procedimentos na Fifa. Era o candidato apoiado pelo presidente da Uefa, Michel Platini, que foi suspenso do futebol por seis anos, mesma punição imposta ao ex-presidente da Fifa, Joseph Blatter. Por sinal, Infantino era o secretário geral da Uefa. Não será dessa vez que o sistema que governa o futebol mundial sofrerá alterações significativas. O novo presidente da Fifa é, apenas, o nono homem a ocupar o cargo, o oitavo europeu. A única exceção foi o brasileiro João Havelange. Os planos e projetos de Infantino não sinalizam para mudanças relevantes de métodos administrativos. Pelo contrário. Aumentar o número de participantes da Copa do Mundo para 40 seleções, e distribuir mais dinheiro para as confederações estão entre as medidas que pretende implementar. Seja como for, ver o cargo de presidente da Fifa ser ocupado por outro, depois de 18 anos seguidos com Blatter, já é um estímulo.

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