sábado, 28 de junho de 2014

Um filme de terror

A expressão que serve de título a esse texto está longe de ser original, mas define bem o que foi o jogo Seleção Brasileira 1 x 1 Chile, vencido pela equipe da casa por 3 x 2 nos tiros livres da marca do pênalti, hoje, no Mineirão. Foi, mesmo, um filme de terror. A Seleção saiu na frente com um gol contra que foi atribuído a David Luiz, mas, pouco depois, numa falha de seu sistema defensivo, sofreu o empate e, a partir daí, desandou. O futebol da equipe brasileira piora a cada jogo. O meio de campo inexiste, obrigando a defesa a fazer a ligação direta com o ataque, dando chutões. Alguns jogadores estão em péssima fase. O exemplo mais gritante é Daniel Alves, cuja permanência como titular é incompreensível. Oscar é um fantasma em campo, simplesmente não é percebido. Marcelo, jogador de técnica exuberante, em nada lembra as excelentes atuações de outros tempos. Fred continua pouco participativo. O Chile confirmou ter uma boa equipe, talvez a melhor com que já disputou uma Copa do Mundo. Até por isso, dessa vez não perdeu para a Seleção como nas três ocasiões anteriores em que se enfrentaram em Copas. Para tornar o filme de terror dos brasileiros ainda mais assustador, o Chile chutou uma bola no travessão quando faltavam dois minutos para o fim da prorrogação. Nos tiros livres da marca do pênalti, a aflição continuou. pois das cinco cobranças de cada equipe, a Seleção errou duas, e o Chile, três. No final, alívio generalizado entre os brasileiros, mas uma insegurança muio grande em relação ao que vem pela frente. Com o futebol que está jogando, a Seleção não dá confiança de que possa ser campeã. Parece, apenas, estar postergando uma eliminação.

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