quarta-feira, 24 de julho de 2013

Conquista sofrida

Foi uma decisão dramática, como já havia sido nas duas fases anteriores, mas o Atlético Mineiro venceu o Olímpia, hoje à noite, no Mineirão por 2 x 0 no tempo normal, resultado que se manteve na prorrogação, e por 4 x 2 nos tiros livres da marca do pênalti, e é o novo campeão da Taça Libertadores da América. Depois de uma fase inicial em que foi o primeiro colocado na classificação geral, com uma campanha brilhante, o Atlético viveu momentos terríveis nos mata-matas, o que resultou numa conquista sofrida. Valeu a pena. O clube, que teve a honra de ter sido o primeiro ganhador do Campeonato Brasileiro, em 1971, ressentia-se da falta de grandes títulos, ao contrário de seu maior rival, o Cruzeiro, que já vencera duas Libertadores e quatro Copas do Brasil, por exemplo. A partir de agora, um novo horizonte se descortina para o Atlético Mineiro. O clube muda de patamar, passa a ser um dos campeões continentais. Deixará de fazer sentido a pecha de ser "um cavalo paraguaio", que faz grandes campanhas e "morre na praia" na hora decisiva. O mesmo acontecerá com seu técnico, Cuca, reconhecido em sua competência, mas que tinha a fama de azarado, por lhe faltarem grandes títulos. Agora, o título de expressão não falta mais ao Atlético nem a Cuca. Em dezembro, se, pela lógica, ultrapassar as semifinais do Mundial de Clubes, o Atlético Mineiro irá decidir a competição contra o Bayern de Munique, treinado por Josep Guardiola, e com jogadores como Robben, Ribéry, Schwasnteiger, Thomas Müller. Depois de tantas décadas de sofrimento, o sonho, para os torcedores do Atlético Mineiro, está apenas começando.

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