quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Atitude injustificável

O Tigre protagonizou mais um dos tantos papelões do futebol argentino. No segundo jogo pela decisão da Copa Sul-Americana, contra o São Paulo, no Morumbi, terminou o primeiro tempo perdendo por 2 x 0, sendo amplamente dominado e merecendo levar mais gols. Como já havia acontecido no primeiro jogo, na Bombonera, o Tigre excedeu-se na violência e nas provocações. Com o término do primeiro tempo, o time argentino partiu para cima dos jogadores do São Paulo. O conflito foi contido, mas o Tigre não voltou para o segundo tempo, o que levou a arbitragem a encerrar o jogo e declarar o São Paulo campeão. As versões vindas da Argentina dão conta de que os jogadores do Tigre teriam sofrido agressões de policiais, e isso levou o time a  não voltar para o segundo tempo. A alegação terá de ser apurada, mas tudo indica não passar de um argumento falso. Tanto no primeiro jogo, como hoje, o Tigre não mostrou futebol e abusou da violência. A menos que consiga apresentar alguma razão para sua atitude de não voltar para o segundo tempo, o Tigre deveria não apenas ser suspenso pela Confederação Sul-Americana de Futebol, como defendem alguns, mas ser desfiliado da instituição. A atitude do clube argentino foi de uma antiesportividade inaceitável, uma total desconsideração para com as mais de 60 mil pessoas presentes no Morumbi e com todos os que assistiam o jogo pela televisão. Há um ditado que expressa que quem não tem competência não se estabelece. Parece ser o caso do Tigre. Seu horizonte é o de um clube condenado a ser pequeno, sem condições de se fazer presente em competições internacionais.

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