domingo, 3 de junho de 2012

Ducha de água fria

A derrota da Seleção Brasileira para o México por 2 x 0, hoje, no Cowboys Stadium, em Dallas (EUA), foi uma reversão de expectativa para os torcedores. Depois de duas vitórias afirmativas sobre Dinamarca e Estados Unidos, com bom desempenho coletivo e belas atuações individuais, esperava-se que a Seleção Brasileira mantivesse o padrão de rendimento, mas não foi o que aconteceu. Confirmando que se tornou um algoz frequente da Seleção, o México venceu com méritos e não teve sua vitória ameaçada em momento algum. A Seleção Brasileira não encontrou soluções em campo. Neymar sucumbiu à marcação e não conseguiu mostrar seu futebol. Tanto Leandro Damião quanto Alexandre Pato não acharam o caminho das redes. Marcelo não repetiu sua exuberante atuação anterior. Claro que a derrota não é motivo para pessimismo, assim como as vitórias precedentes não justificavam nenhuma euforia. O resultado foi uma ducha de água fria, mas a Seleção tem um grupo de boa qualidade, que pode recuperar-se de imediato, transformando a derrota para o México num tropeço episódico. O próximo jogo, o último dessa série de amistosos, será contra a Argentina, sábado, em New Jersey (EUA). Para muitos, entre os quais me incluo, trata-se do maior clássico do futebol mundial. O retrospecto, nos últimos anos, tem sido favorável à Seleção Brasileira, mas, numa partida dessa envergadura, tudo pode acontecer. O melhor de tudo será o privilégio de se poder assistir a Neymar, de um lado, e Messi, do outro. Afora um grande jogo, o que os brasileiros esperam é que a Seleção volte a se impor, e, assim, impeça uma instabilidade que, às vésperas das Olimpíadas, poderia ser muito prejudicial para a equipe.

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