quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Um tiro que ainda ecoa

A data de hoje, 24 de agosto, marca a passagem dos 57 anos do suicídio do presidente Getúlio Vargas. O fato se inscreveu para sempre na história do Brasil. A conspiração das elites e dos setores militares golpistas, permanentemente dispostos a solapar a democracia, criaram um estado de tensão que culminou no gesto dramático de Vargas, tirando a própria vida. Cheio de contradições como qualquer ser humano, Vargas foi, no entanto, o maior de todos os presidentes brasileiros. Homem de posses, grande proprietário rural, foi o responsável pela legislação trabalhista e previdenciária que, até hoje, ampara os menos favorecidos na escala social. Sua morte causou enorme comoção popular. Sua obra, magnífica, ainda hoje é objeto de críticas e tentativas de destruição por parte da direita e dos defensores do capital. Vargas, no campo econômico, tirou o Brasil do atraso, iniciando o processo de industriallização de um país marcadamente agrícola. Na área social, deu dignidade à classe trabalhadora, que, até então, vivia num regime de quase escravidão. Os efeitos de suas medidas são sentidos até hoje, e apesar das ações em contrário dos reacionários, hão de permanecer pelo tempo afora. Muitos são os seus detratores, mas suas palavras se perdem no vento. Vargas deixou para o Brasil um legado imperecível..

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