sexta-feira, 8 de abril de 2011

A queda de Celso Roth

A demissão do técnico Celso Roth pelo Inter era algo absolutamente previsível. Já em janeiro, em meu comentário na rádio 1300 AM, previ que Roth não terminaria o mês de abril como técnico do Inter, o que acabou se confirmando. Não pratiquei, com isso, nenhum exercício de adivinhação. Apenas me guiei pela lógica dos fatos, indicada pela biografia de Roth. Celso Roth é o que se pode chamar de um técnico com prazo de validade curto, pois começa seus trabalhos bem e, logo em seguida, boicota a si próprio com escalações equivocadas, esquemas táticos inadequados e desgaste no relacionamento com o grupo de jogadores. Como nos primeiros meses do ano os jogos não chegam a ser decisivos, é natural que o técnico consiga sobreviver a alguns tropeços. Porém, a partir de abril, o Campeonato Gaúcho entra em fase de decisão e a Taça Libertadores da América define classificação para as oitavas de final, que são eliminatórias. Nesse contexto, as más atuações e os resultados insatisfatórios pressionam os dirigentes a tomar uma atitude. Foi por isso que previ que Roth cairia em abril. Não deu outra. Na verdade, ao renovar contrato com Roth após a vexatória derrota para o Mazembe, o Inter cometeu um erro, pois o técnico deveria ter sido demitido naquele momento. Resta agora, ao Inter, com a contratação de um novo técnico, tentar recuperar o tempo perdido com a equivocada permanência de Roth após o Campeonato Mundial de Clubes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O autor se reserva o direito de moderar os comentários. Textos com conteúdo ofensivo ou linguajar inapropriado não serão publicados neste espaço.