segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A mudança que faltou

Só os mais desavisados podem ter se surpreendido com a derrota do time principal do Inter por 2 x 1 para o Veranópolis, de virada, pelo Campeonato Gaúcho. O Inter tratou de afastar Renan e Alecsandro, tidos como os principais culpados pelo fracasso no Campeonato Mundial de Clubes, mas, incrivelmente, manteve o técnico Celso Roth, cujo esdrúxulo esquema com apenas um atacante já havia mostrado sua total ineficiência em 2010. O técnico, conhecido por sua teimosia, não abdicou de suas idéias e escalou, para um jogo contra um clube do interior um meio de campo com dois e, mais tarde, três volantes, e apenas um atacante. Só podia dar no que deu, ainda que o adversário fosse modesto. Nem mesmo Ademir de Menezes, Coutinho,  Eusébio, Van Basten, Romário ou Ronaldo Fenômeno, todos centroavantes goleadores, conseguiriam jogar sem parceria. Leandro Damião até fez um gol, mas não podia ir muito além disso. O pior, para o Inter, é que sequer pode se queixar da sorte. Ao renovar com Roth, já devia saber o que lhe esperava e, como expressa o ditado popular, "quem corre por gosto não cansa".

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