sexta-feira, 13 de novembro de 2015
O mundo em pânico
Os atentados terroristas de hoje em Paris, que já resultaram em mais de uma centena de mortos, instauram o pânico no mundo. Esse tipo de ataque vem se sucedendo, com grande número de vítimas. A motivação por trás de tamanha violência, praticada por grupos radicais islâmicos, é de caráter religioso e cultural, e também é adubada pela inconformidade com a opulência material do Ocidente em contraste com as carências dos países do Oriente. Seja como for, o combate ao terrorismo é um desafio que se coloca para as grandes potências, pois os ataques não tem sido previstos pelas forças de segurança, e vitimam cidadãos indefesos, em situações como estar num restaurante ou numa casa noturna. Até aqui, os países atingidos pelos atos terroristas tem reagido com equilíbrio. O prosseguimento dos ataques, no entanto, poderá levar a um quadro limite, em que os países ocidentais tenham de dar uma resposta mais drástica. Nesse caso, um grande conflito internacional poderia se estabelecer, com muitas perdas de vidas. O que aconteceu hoje é muito grave. Não é possível ficar assistindo passivamente aos atos hediondos praticados pelos terroristas. As pessoas tem direito à segurança, para poderem viver com normalidade, sem ficarem expostas ao ímpeto assassino de mentes perturbadas pelo fundamentalismo religioso. Os fatos ocorridos hoje em Paris exigem uma resposta enérgica, e ela não pode tardar.
Mais sorte que futebol
Visto isoladamente, o resultado da Seleção Brasileira contra a Argentina, hoje à noite, no Monumental de Nuñez, foi bom. Afinal, empatou em 1 x 1 jogando fora de casa contra a sua maior rival. No entanto, a realidade é bem diferente. A Seleção Brasileira fez um péssimo primeiro tempo, em que foi dominada inteiramente pela Argentina. A derrota parcial de 1 x 0 era mais do que justa. No segundo tempo, a Seleção achou um gol, e conseguiu manter o empate até o final. Em resumo, a Seleção teve mais sorte que futebol. Afora isso, é preciso lembrar que a Argentina estava sem seu principal jogador, Messi, e teve mais quatro desfalques, todos por lesão. Enquanto isso, a Seleção teve a volta, após cumprir suspensão, de seu maior craque, Neymar, que, por sinal, não jogou bem. A campanha realizada até o momento nas Eliminatórias da América do Sul para a Copa do Mundo de 2018, com quatro pontos ganhos em nove disputados, e o fraco desempenho em todos esses jogos, somada ao fracasso na Copa América, mostram que a Seleção Brasileira, com Dunga como técnico, não tem boas perspectivas para o futuro. A contratação de Dunga como técnico foi um grande erro, e sua permanência no cargo significa uma perda de tempo que poderá custar caro à Seleção. Está mais do que na hora de a CBF ouvir o que é quase um consenso da opinião pública, e contratar Tite, atualmente no Corinthians, para ser o novo técnico da Seleção.
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