segunda-feira, 4 de novembro de 2024

A vespera de uma eleição decisiva

Amanhã, um fato irá capturar a atenção do mundo. Hoje, vive-se a véspera de uma eleição decisiva não só no país onde será realizada, mas, também, para o resto do mundo. A eleição para presidente dos Estados Unidos será disputada entre Kamala Harris, mulher negra e de trajetória profissional brilhante, pelo Partido Democrata, e Donald Trump, ex-ocupante do cargo, do Partido Republicano. A vitória de um ou de outro trará consequências muito diferentes. Por ser o país mais poderoso do mundo, os Estados Unidos, ao elegerem um presidente, determinam efeitos que extrapolam as suas fronteiras. Por todas as razões imagináveis, a vitória de Kamala, atual vice-presidente, é o ideal. Em primeiro lugar, porque um candidato democrata sempre será melhor que um republicano. Afora isso, Kamala, caso seja eleita, seria a primeira mulher a ocupar o cargo, e a segunda pessoa negra, o que não é pouco. Se Kamala representa um sopro de renovação, Trump seria a repetição de um desastre, pois já foi presidente, e fez uma péssima administração. Dar ao cínico empresário um novo mandato caracterizaria um desatino, que fortaleceria a extrema-direita obscurantista no mundo inteiro. Um resultado que a humanidade não merece.