sábado, 17 de agosto de 2024

Sílvio Santos

O maior comunicador da televisão brasileira. Sílvio Santos, que faleceu hoje, aos 93 anos, foi assim definido nas matérias exibidas em sua homenagem pela Rede Globo, sua concorrente, que lhe dedicou grande parte da programação. Um justo reconhecimento à trajetória brilhante e ímpar de Sílvio Santos como apresentador durante 60 anos. O homem que iniciou a vida como camelô, tornou-se, também, um empresário vitorioso, com atuação em diferentes ramos. Porém, foi na televisão que Sílvio Santos encontrou o seu lugar ideal. Começou comprando espaço na TV Paulista, e depois na Rede Globo, que a adquiriu, para levar o seu programa ao ar, situação que perdurou de 1963 a 1976, quando obteve o seu primeiro canal, a TVS. Em 1981, ganhou a concessão de canais da extinta Rede Tupi, e fundou o SBT. Com sua própria rede de tevê, manteve no ar o seu programa, já com décadas de existência, sempre apoiado no seu incrível carisma e notável bom humor. Sua risada inconfundível e seus bordões fizeram dele a figura preferida dos imitadores. Sempre sintonizado com o que fosse popular, Sílvio Santos chegou a gravar marchinhas de Carnaval que fizeram sucesso. Mestre na arte de comunicar, Sílvio Santos se fez presente na vida de várias gerações de brasileiros. O legado que deixa é incomensurável.

Derrota previsível

A chance de um desfecho diferente era muito pequena. O Grêmio perdeu por 2 x 0 para o Bahia, hoje, no Alfredo Jaconi, pelo Campeonato Brasileiro, uma derrota previsível. Ainda que o Grêmio tivesse vencido dois jogos fora de casa com os reservas, a dificuldade da partida de hoje era bem maior. Como mandante, o Grêmio teria de ser propositivo, o que não precisava fazer diante de Athletico Paranaense e Cuiabá. Afora isso, o Athletico também escalou seus reservas, e o Cuiabá é tecnicamente fraco. Contra um adversário que jogava completo e disputa os primeiros lugares da competição, o Grêmio, ainda por cima, foi mal escalado. A dupla de volantes escolhida pelo técnico do Grêmio, Renato, formada por Pepê e Du Queiroz, fragiliza o poder de marcação do meio de campo. Nomes como Dôdi e Mila, por exemplo, que estavam no banco, dariam um reforço bem maior nesse quesito. Embora Du Queiroz tenha surpreendido pela disposição e feito sua melhor atuação com a camisa do Grêmio, Pepê, novamente, deixou a desejar. Outras escolhas de Renato, como Diego Costa, ainda sem ritmo de jogo, em detrimento de Arezo, e a entrada de Nathan no segundo tempo, representaram um acúmulo de equívocos que tornaram a derrota um fato quase inevitável. Menos mal que o Grêmio, que poupou os titulares para o jogo decisivo contra o Fluminense, terça-feira, pelas oitavas de final da Libertadores, já tem uma certa "gordura" no Brasileirão, e não retornarâ para a zona de rebaixamento do Brasileirão.