segunda-feira, 17 de junho de 2024

A enchente não é desculpa

Grêmio e Inter realizam campanhas vexatórias no Campeonato Brasileiro. Diante do parco futebol exibido por ambos, seus técnicos, Renato e Eduardo Coudet, respectivamente, se utilizam do mesmo argumento, mas a enchente não é desculpa para tão pouco rendimento. Antes da Arena e do Beira-Rio ficarem alagados e sem condições de receberem jogos, Grêmio e Inter já não jogavam bem. Suas boas atuações foram poucas. Ainda que o prejuízo de não poderem jogar em casa seja grande, e a qyestão logística, com constantes viagens, constitua-se em outro fator agravante, nada justifica o Grêmio ter obtido apenas 6 pontos de 21 disputados, até agora, e entrado na zona de rebaixamento nem de o Inter ter perdido para o lanterna da competição. Os dois técnicos possuem grande responsabilidade pelo desolador quadro atual. Renato por suas teimosias, cujo exemplo maior é a insistência em escalar o nulo JP Galvão, que a torcida não suporta mais. Coudet, por não variar o esquema tático, mantendo uma proposta de jogo que já se mostrou fracassada. Se seus técnicos não mostrarem, daqui para a frente, uma maior maleabilidade em seus conceitos, Grêmio e Inter ainda irão sofer muito em 2024.

Derrota cruel

Foi um resultado doloroso. Ontem, no Barradão, o Inter perdeu por 2 x 1 para o Vitória, pelo Campeonato Brasileiro, uma derrota cruel, peka forma como aconteceu. O Inter saiu atrás no placar aos 8 minutos do primeiro tempo, esteve perto de tomar mais gols, mas empatou aos 36 minutos do segundo, e teve oportunidades de obter a virada. Porém, aos 56 minutos, um pênalti deu a vitória para o clube baiano, pondo por terra a reação do Inter. Os jogos se sucedem e o Inter não consegue mostrar crescimento no seu futebol. A derrota de ontem foi particularmente constrangedora, pois o Vitória, mesmo vencendo, continuou na lanterna do Brasileirão. Cada vez fica mais claro que o Inter não irá melhorar o seu rendimento sob a orientação do técnico Eduardo Coudet. Só resta que o presidente do clube, Alessandro Barcellos, perceba essa obviedade, e parta para a mudança.