segunda-feira, 1 de julho de 2024

A punição do bom futebol

O futebol dito "moderno" tem critérios muito estranhos. O mais absurdo deles é a punição do bom futebol. Dribles, "lambretas", e outras jogadas de grande categoria que levavam torcedores ao êxtase são vistas, agora, como atitudes desrespeitosas ao adversário. Nos jogos pela Seleção Brasileira e Real Madrrid, Vinícius Júnior desperta a ira dos adversários quando realiza lances de grande requinte técnico. Hoje, no clássico Palmeiras x Corinthians, no Alianz Parque, o jovem Estevão, do clube alviverde, passou vârias vezes o pé sobre a bola diante de um marcador, e logo foi cobrado por Garro em tom ríspido. Raphael Veiga, companheiro de clube de Estevão, tomou suas dores, e atropelou Garro, sendo, justificadamente, expulso. Porém, a atitude destemperada de Raphael Veiga näo tira o foco do principal, que é o fato de jogadas de grande brilho individual serem vistas como provocativas no futebol atual. O pior é que os árbitros advertem, e até punem os jogadores que criam lances requintados. O bom futebol deve ser exaltado, e nào punido. Os jogadores de melhor técnica deveriam ser protegidos da sanha de adversários pouco habilidosos que apelam para a violência. Ao contrário, os "brucutus" é que são protegidos da exposição das suas limitações. Uma total inversão de valores.