segunda-feira, 14 de abril de 2025
Técnicos estrangeiros
O fulgurante trabalho do português Jorge Jesus no Flamengo, em 2019, num curto período de seis meses, criou uma tendência no futebol brasileiro da busca de técnicos do exterior. Porém, decorridos seis anos da era Jorge Jesus, cabe fazer uma reflexão sobre o trabalho de técnicos estrangeiros no Brasil. Com raras exceções, a grande maioria não aprovou. A iminente demissão de Gustavo Quinteros, no Grêmio, e a saída de Pedro Caixinha do Santos reforçam esse quadro. No Cruzeiro, Leonardo Jardim, até agora, só obteve uma vitória. Os maus resultados, é claro, não são consequência, apenas, do que fazem os técnicos. A qualidade do grupo de jogadores, a competência dos dirigentes, e vários outros fatores, influem no que acontece dentro das quatro linhas. Porém, por conhecerem as especificidades do futebol local, os técnicos brasileiros estão mais aptos a enfrentar circunstâncias típicas às quais os estrangeiros ainda precisam se adaptar. Com o tempo, a tendência da contratação de técnicos estrangeiros deverá arrefecer, dobrada pela imperiosa imposição dos resultados.
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