quarta-feira, 1 de maio de 2024

Trinta anos sem Ayrton Senna

Parece que foi ontem. O tempo transcorre muito rápido, e hoje se completam trinta anos sem Ayrton Senna. O piloto brasileiro, três vezes campeão mundial de Fórmula-1, morreu num terrível acidente durante o Grande Prêmio de San Marino, no autódromo de Ímola, na Itália, em 1 de maio de 1994, aos 34 anos. Era interrompida ali, brutalmente, a trajetória brilhante de Senna, um ídolo não só para uma legião de fãs, mas, também, para pilotos de gerações posteriores, como é o caso de Lewis Hamilton. Muitos apontam Senna como o maior piloto de Fórmula-1 de todos os tempos. A apreciação talvez não seja correta. Nomes como Juan Manuel Fangio, que permaneceu como recordista de títulos da categoria por cinquenta anos, com cinco, Michael Schumacher, que detém sete, e o próprio Lewis Hamilton, que foi campeão tantas vezes quanto o alemão e ainda pode superá-lo, pois segue em atividade, parecem mais adequados para se enquadrarem nessa condição. Porém, poucos pilotos foram, ou são, tão arrojados quanto Senna. Seu estilo de pilotagem era obstinado e agressivo, incansável na busca da vitória. Por isso, despertou nos brasileiros sentimentos que Émerson Fittipaldi, duas vezes campeão, e Nélson Piquet, com o mesmo número de títulos de Senna, nunca conseguiram alcançar. O brasileiro se sentia representado por aquele homem que, nas manhãs de domingo, pisava fundo no acelerador em busca das vitórias. Sua morte emocionou o país, e até hoje causa comoção.

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